Você se lembra de como era a vida antes do Facebook?
O verão está aí batendo na porta e, para quem mora nas regiões mais frias do país, isso significa uma ótima oportunidade para sair às ruas mostrando um pouco de pele e, pelo amor, pegar uma corzinha. Já quem mora no Norte e Nordeste e tem o privilégio de conviver mais de perto com o sol, nesta época também pode se deixar contagiar pela presença dos turistas e do estado de espírito que a estação desperta. Não tem nada mais gostoso que o calor, gente!
Pena que na vida real já não é mais bem assim. Antigamente, diversão era sair de casa, encontrar os amigos e bolar algo divertido para fazer. Hoje, maneiro mesmo é estar conectado a tudo, ter o maior número de amigos/seguidores nos perfis das redes sociais e um notebook ou smartphone sempre à mão para satisfazer o vício. A galera até que tem saído pra rua, mas perde metade do tempo ao ar livre postando algo ou fazendo um check-in. Que bad!
Nesta matéria, proponho nos lembramos de como era a vida antes do Facebook – sim, ela existia e era bem boa!
Na era “pré-facebookiana”, as pessoas...
Se telefonavam: pasmem, mas quando um amigo queria falar com outro eles ligavam para uma coisa chamada: telefone fixo. Não sei vocês, mas tenho notado que a quantidade de contatos na minha agenda diminuiu bastante de uns anos pra cá, provando que a comunicação é feita, essencialmente, pelas redes sociais.
Revelavam fotografias: esse é um dos hábitos que mais sinto falta, olhar álbuns de fotos. Pra fazer isso hoje em dia, só indo na casa da avó.
Mandavam cartas: durante a infância, eu tinha o costume de escrever para as minhas amigas. Sei de muita gente que ainda escreve cartas e as envia pelo Correio, mas a grande maioria das pessoas passou a mandar e-mails. Até aí tudo bem, pois essas mensagens virtuais ainda continham um ar nostálgico, visto que não se esperava uma resposta imediata. Hoje, ouse dar “visualizada” no Facebook e não responder pra você ver o que acontece!
Encontravam-se pessoalmente: primeiro havia o contato telefônico em que se agendava um encontro. Em seguida, simplesmente as pessoas iam até algum lugar – parque, shopping, restaurante – e se viam cara a cara. Agora, até os relacionamentos amorosos que acabam em casamento acontecem na web – mas não sem pelo menos um ano de muito bate papo virtual. Dar aquela sensualizada no ao avistar um gato no barzinho virou uma bela cutucada no perfil do boy magia no Face.
Liam jornais e revistas impressas: quem quer sujar as mãos no papel jornal ou ter o trabalho de folhear uma revista? Se depender dos e-books, até as bibliotecas podem estar com os dias contados. Eu preservo a tradição de ter assinaturas de algumas publicações e adoro quando elas chegam fresquinhas pelo Correio... Mas até quando poderei ter esse prazer, ninguém sabe (diversas revistas famosas, como a Bravo e MTV, já foram até tiradas de circulação pela queda no número de leitores das edições físicas).
Em 2012, a revista Veja realizou uma entrevista com o criador do tumblr “100Face” – uma espécie de centro de reabilitação como dos Narcóticos Anônimos -, Felipe Teobaldo, onde o jovem conta como é ficar 100 dias sem acessar seu perfil no Facebook. Ao resumir a experiência em uma frase, disse: “é um inferno. Parece que eu não existo mais”. Confira:
Por que você resolveu sair do Facebook?
A gente passa o dia todo on-line e nem percebe que pode estar viciado. Eu queria saber como seria minha vida sem isso.
E como é?
Um inferno, pelo menos no começo. Você vê pelos comentários das pessoas que estão no “100Face”. Parecem com os de grupos de recuperação, de gente que está sem usar uma droga. São sobre dependência, abstinência e recaída.
Você se considerava viciado em Facebook?
Claro. Eu acordava e já ligava o computador. Era a mesma coisa quando chegava ao trabalho e quando voltava para casa. Uma vez, conversei pelo Face com um amigo que estava ao meu lado no sofá.
O que os seus amigos acharam da ideia de você se desconectar?
Muitos não curtiram. Alguns dizem que eu sumi. Mas eu continuo no mesmo lugar, só não estou no Facebook. Às vezes, parece que eu não existo mais. Antes, toda sexta-feira eu recebia cinco convites para festas. Hoje, sou eu que tenho de telefonar para agitar alguma coisa.
Quantas das pessoas que começaram no “100Face” ainda estão no projeto?
Começamos com 100 pessoas. Agora somos sessenta. Muitos não conseguiram passar da primeira semana. Eu mesmo me vigio para não ter uma recaída.
Sua vida melhorou sem o Face?
Leio mais livros e notícias que antes. Quando vou a um show, aproveito mais, porque não me preocupo em ficar contando que estou lá. Ah, e ganhei tempo para fazer a decoração de casa. Meu apartamento só tinha um colchão e uma prateleira. Agora está lindo.
Está chocada? Espere até ver o que a tecnologia ainda nos reserva!
Aproveite e conte pra gente como você acha que seria sua vida sem uma timeline!
Pena que na vida real já não é mais bem assim. Antigamente, diversão era sair de casa, encontrar os amigos e bolar algo divertido para fazer. Hoje, maneiro mesmo é estar conectado a tudo, ter o maior número de amigos/seguidores nos perfis das redes sociais e um notebook ou smartphone sempre à mão para satisfazer o vício. A galera até que tem saído pra rua, mas perde metade do tempo ao ar livre postando algo ou fazendo um check-in. Que bad!
Nesta matéria, proponho nos lembramos de como era a vida antes do Facebook – sim, ela existia e era bem boa!
Na era “pré-facebookiana”, as pessoas...
Se telefonavam: pasmem, mas quando um amigo queria falar com outro eles ligavam para uma coisa chamada: telefone fixo. Não sei vocês, mas tenho notado que a quantidade de contatos na minha agenda diminuiu bastante de uns anos pra cá, provando que a comunicação é feita, essencialmente, pelas redes sociais.
Revelavam fotografias: esse é um dos hábitos que mais sinto falta, olhar álbuns de fotos. Pra fazer isso hoje em dia, só indo na casa da avó.
Mandavam cartas: durante a infância, eu tinha o costume de escrever para as minhas amigas. Sei de muita gente que ainda escreve cartas e as envia pelo Correio, mas a grande maioria das pessoas passou a mandar e-mails. Até aí tudo bem, pois essas mensagens virtuais ainda continham um ar nostálgico, visto que não se esperava uma resposta imediata. Hoje, ouse dar “visualizada” no Facebook e não responder pra você ver o que acontece!
Encontravam-se pessoalmente: primeiro havia o contato telefônico em que se agendava um encontro. Em seguida, simplesmente as pessoas iam até algum lugar – parque, shopping, restaurante – e se viam cara a cara. Agora, até os relacionamentos amorosos que acabam em casamento acontecem na web – mas não sem pelo menos um ano de muito bate papo virtual. Dar aquela sensualizada no ao avistar um gato no barzinho virou uma bela cutucada no perfil do boy magia no Face.
Liam jornais e revistas impressas: quem quer sujar as mãos no papel jornal ou ter o trabalho de folhear uma revista? Se depender dos e-books, até as bibliotecas podem estar com os dias contados. Eu preservo a tradição de ter assinaturas de algumas publicações e adoro quando elas chegam fresquinhas pelo Correio... Mas até quando poderei ter esse prazer, ninguém sabe (diversas revistas famosas, como a Bravo e MTV, já foram até tiradas de circulação pela queda no número de leitores das edições físicas).
Em 2012, a revista Veja realizou uma entrevista com o criador do tumblr “100Face” – uma espécie de centro de reabilitação como dos Narcóticos Anônimos -, Felipe Teobaldo, onde o jovem conta como é ficar 100 dias sem acessar seu perfil no Facebook. Ao resumir a experiência em uma frase, disse: “é um inferno. Parece que eu não existo mais”. Confira:
Por que você resolveu sair do Facebook?
A gente passa o dia todo on-line e nem percebe que pode estar viciado. Eu queria saber como seria minha vida sem isso.
E como é?
Um inferno, pelo menos no começo. Você vê pelos comentários das pessoas que estão no “100Face”. Parecem com os de grupos de recuperação, de gente que está sem usar uma droga. São sobre dependência, abstinência e recaída.
Você se considerava viciado em Facebook?
Claro. Eu acordava e já ligava o computador. Era a mesma coisa quando chegava ao trabalho e quando voltava para casa. Uma vez, conversei pelo Face com um amigo que estava ao meu lado no sofá.
O que os seus amigos acharam da ideia de você se desconectar?
Muitos não curtiram. Alguns dizem que eu sumi. Mas eu continuo no mesmo lugar, só não estou no Facebook. Às vezes, parece que eu não existo mais. Antes, toda sexta-feira eu recebia cinco convites para festas. Hoje, sou eu que tenho de telefonar para agitar alguma coisa.
Quantas das pessoas que começaram no “100Face” ainda estão no projeto?
Começamos com 100 pessoas. Agora somos sessenta. Muitos não conseguiram passar da primeira semana. Eu mesmo me vigio para não ter uma recaída.
Sua vida melhorou sem o Face?
Leio mais livros e notícias que antes. Quando vou a um show, aproveito mais, porque não me preocupo em ficar contando que estou lá. Ah, e ganhei tempo para fazer a decoração de casa. Meu apartamento só tinha um colchão e uma prateleira. Agora está lindo.
Está chocada? Espere até ver o que a tecnologia ainda nos reserva!
Aproveite e conte pra gente como você acha que seria sua vida sem uma timeline!
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