Bilionário vai investir US$ 250 milhões em novo veículo de mídia de Greenwald
O bilionário fundador do eBay prometeu US$250 milhões para financiar uma start-up de jornalismo online que será dirigida pelo jornalista Glenn Greenwald, que acaba de deixar o "Guardian", no qual recebeu e publicou documentos de inteligência dos EUA vazados por Edward Snowden.
Pierre Omidyar disse que quer usar parte de sua fortuna de US$8,5 bilhões para financiar uma organização que defenda o que ele descreveu como sua "preocupação crescente com a liberdade de imprensa" em todo o mundo, trabalhando com Greenwald e também outros jornalistas envolvidos na divulgação dos arquivos trazidos à tona por Snowden.
"Sempre considerei que o tipo certo de jornalismo é uma parte crucial de nossa democracia", disse Omidyar em entrevista ao analista de mídia Jay Rosen. "Isso reúne alguns de meus interesses na participação cívica e na construção de diálogos e, é claro, a tecnologia, mas de maneira muito criativa."
Nascido em Paris, filho de pais iranianos, Omidyar passou de codificador de computadores a bilionário da noite para o dia em 1998, quando as ações do eBay foram postas à venda na bolsa Nasdaq. O site que ele pessoalmente codificou e cujo nome inicial foi Auction Web fez dele um dos expoentes do boom ponto.com, e ele permanece até hoje na direção do eBay.
Mas o magnata do Vale do Silício convertido em filantropo da mídia talvez não tivesse optado por seu novo empreendimento se tivesse conseguido comprar o "Washington Post" este ano. Em vez disso, porém, o jornal foi vendido por US$250 milhões a outro plutocrata da tecnologia, Jeff Bezos, fundador da Amazon.
Em lugar disso, enquanto crescia sua preocupação com a liberdade de imprensa, Omidyar teria sido convencido a lançar um novo veículo de jornalismo independente. A partir de sua residência no Havaí, este mês, ele decidiu unir-se a Greenwald, o ex-jornalista do "Guardian" que esteve por trás de uma série de artigos de destaque sobre programas de espionagem secreta no Reino Unido e Estados Unidos.
Num post de blog em seu site na internet, o filantropo disse que o novo empreendimento vai cobrir "notícias de interesse geral, com a missão fundamental de apoiar e empoderar jornalistas independentes cobrindo muitas áreas. A equipe vai construir uma plataforma de mídia que eleve e apoie estes jornalistas e lhes permita ir em busca da verdade em suas áreas. Isso não significa apenas reportagem investigativa, mas todo o noticiário."
A iniciativa chega cinco meses depois de o "Guardian" ter começado a divulgar detalhes sobre a extensão dos programas secretos de espionagem, com informações obtidas de documentos revelados a Greenwald por Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança americana.
Glenn Greenwald anunciou na terça-feira que deixaria o "Guardian" para formar o novo veículo de mídia, algo que descreveu como "uma oportunidade jornalística dos sonhos, algo do tipo que só acontece uma vez na vida". Acrescentou que vai "criar a unidade jornalística inteira a partir do zero, recrutando jornalistas e editores que compartilhem o mesmo éthos jornalístico e moldando tudo na imagem do jornalismo que eu respeito mais".
Greenwald vai trabalhar ao lado de dois dos jornalistas investigativos que estão no cerne das revelações sobre a NSA, Jeremy Scahill e Laura Poitras, cineasta documentarista que vem tendo papel instrumental nas revelações. É provável que o grupo se torne ator importante em qualquer divulgação futura dos arquivos vazados por Snowden e que o apoio de Omidyar dê respaldo financeiro à empreitada.
Tradução de Clara Allain
Pierre Omidyar disse que quer usar parte de sua fortuna de US$8,5 bilhões para financiar uma organização que defenda o que ele descreveu como sua "preocupação crescente com a liberdade de imprensa" em todo o mundo, trabalhando com Greenwald e também outros jornalistas envolvidos na divulgação dos arquivos trazidos à tona por Snowden.
"Sempre considerei que o tipo certo de jornalismo é uma parte crucial de nossa democracia", disse Omidyar em entrevista ao analista de mídia Jay Rosen. "Isso reúne alguns de meus interesses na participação cívica e na construção de diálogos e, é claro, a tecnologia, mas de maneira muito criativa."
Nascido em Paris, filho de pais iranianos, Omidyar passou de codificador de computadores a bilionário da noite para o dia em 1998, quando as ações do eBay foram postas à venda na bolsa Nasdaq. O site que ele pessoalmente codificou e cujo nome inicial foi Auction Web fez dele um dos expoentes do boom ponto.com, e ele permanece até hoje na direção do eBay.
Mas o magnata do Vale do Silício convertido em filantropo da mídia talvez não tivesse optado por seu novo empreendimento se tivesse conseguido comprar o "Washington Post" este ano. Em vez disso, porém, o jornal foi vendido por US$250 milhões a outro plutocrata da tecnologia, Jeff Bezos, fundador da Amazon.
Em lugar disso, enquanto crescia sua preocupação com a liberdade de imprensa, Omidyar teria sido convencido a lançar um novo veículo de jornalismo independente. A partir de sua residência no Havaí, este mês, ele decidiu unir-se a Greenwald, o ex-jornalista do "Guardian" que esteve por trás de uma série de artigos de destaque sobre programas de espionagem secreta no Reino Unido e Estados Unidos.
Num post de blog em seu site na internet, o filantropo disse que o novo empreendimento vai cobrir "notícias de interesse geral, com a missão fundamental de apoiar e empoderar jornalistas independentes cobrindo muitas áreas. A equipe vai construir uma plataforma de mídia que eleve e apoie estes jornalistas e lhes permita ir em busca da verdade em suas áreas. Isso não significa apenas reportagem investigativa, mas todo o noticiário."
A iniciativa chega cinco meses depois de o "Guardian" ter começado a divulgar detalhes sobre a extensão dos programas secretos de espionagem, com informações obtidas de documentos revelados a Greenwald por Edward Snowden, ex-técnico da Agência Nacional de Segurança americana.
Glenn Greenwald anunciou na terça-feira que deixaria o "Guardian" para formar o novo veículo de mídia, algo que descreveu como "uma oportunidade jornalística dos sonhos, algo do tipo que só acontece uma vez na vida". Acrescentou que vai "criar a unidade jornalística inteira a partir do zero, recrutando jornalistas e editores que compartilhem o mesmo éthos jornalístico e moldando tudo na imagem do jornalismo que eu respeito mais".
Greenwald vai trabalhar ao lado de dois dos jornalistas investigativos que estão no cerne das revelações sobre a NSA, Jeremy Scahill e Laura Poitras, cineasta documentarista que vem tendo papel instrumental nas revelações. É provável que o grupo se torne ator importante em qualquer divulgação futura dos arquivos vazados por Snowden e que o apoio de Omidyar dê respaldo financeiro à empreitada.
Tradução de Clara Allain
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