Arapiraca ganha novo espaço alternativo para bandas da terra
Mais um point da música será inaugurado na noite desta sexta-feira (2) na cidade de Arapiraca. O Echoes Music Bar abre com a pretensão de levar mais cultura para um público crescente e interessado por espaços alternativos.
O local tem mais de 200 m², com vários ambientes, contando com um palco para apresentações de bandas de Rock da terra. Ele fica na Rua São Francisco, bairro do Centro, no 1º andar da Villares Autopeças.
“O nosso município tem uma gama de possibilidades no âmbito do comércio. E resolvemos apostar nessa vertente musical, pois sabemos que há centenas de adeptos do estilo e que, às vezes, apesar de haver outros estabelecimentos nos mesmos moldes, ainda têm carência de novos atrativos para sair aos finais de semana. Pretendemos preencher justamente essa lacuna nos ouvidos do arapiraquense”, pontua o empresário Cleodon Maia, que conta com outros três associados nesta empreitada.
Ele passou um ano e meio à frente do bar Habeas Copus e resolveu agora apostar alto, justamente por notar que a cidade dá mote a novos empreendimentos no setor de serviços.
O som e swing do grupo arapiraquense Gato Negro invade o Echoes, nesta sexta
Como atrações da noite de abertura, a partir das 20h, o Echoes Music Bar terá os shows das bandas Manolation e Gato Negro. Segundo Cleodon Maia, os espetáculos musicais acontecerão sempre nos dias de sábado.
“Esse novo estabelecimento não vem para competir, mas para assomar o cenário alternativo da cidade, bem como o Filomena Barzin e Botequim Nabaxa, que têm lugar certo para apresentações ao vivo”, coloca o vocalista e guitarrista do grupo de soul brazuca Gato Negro.
“Sem falar que Arapiraca tem certa tradição neste âmbito, pois já existiram aqui o Bar do Paulo, o Buracos's, o On The Rocks e o Botequim Nabaxa – que, na verdade, está reabrindo neste sábado [3]. É sempre importante esse tipo de empreendimento para que as bandas mostrem o que estão 'aprontando' e se instiguem a fazer canções próprias, levando a música de Arapiraca para fora dos estúdios”, pontua o baixista da Manolation, Victor Hugo.
Afora, durante a inauguração, haverá ainda uma competição inusitada: um campeonato de tequila. Quem vencer, leva um brinde surpresa, conforme os organizadores. A programação dos próximos finais de semana ainda está sendo elaborada.
Polo do Rock
A tradição é algo muito recorrente nos interiores. Em Alagoas, esta máxima também se encaixa com o Rock N’ Roll.
E a cidade de Arapiraca, que teve relevantes bandas nos anos 1970, como a Apollo D, Som7, Impacto Som e Os Notáveis, vem se tornando, a cada ano que passa, um polo do estilo, por vezes marginalizado e ‘estereotipado’ pela sociedade.
Por exemplo, só em dezembro de 2012, houve sete apresentações de Rock no município. Em outras oportunidades neste último ano, grupos de Pernambuco, como o Foxy Trio, da Paraíba, a exemplo da Head Stone, e do Rio Grande do Norte, com a Camarones Orquestra Guitarrística, deixaram suas marcas e ondas sonoras em nossos palcos.
Além disso, conjuntos do Agreste, Sertão e Zona da Mata alagoanos, como a Verena, do Girau do Ponciano, Ariel/Kaliban e A Arca, de Palmeira dos Índios, e Necronomicon e Foxy, de Maceió, também puderam se utilizar desta vitrine que Arapiraca está virando.
Seja em bares ou em festivais alternativos, o clima na plateia sempre é cortês e de paz.
Aos poucos, a ideia de que Rock é diversão, é arte, é veia e expressão cultural está ganhando forma nos redutos do município. Um exemplo disso é a ascensão de bandas arapiraquenses de renome nacional como a Mopho, que lançou seu primeiro disco homônimo pelo selo paulista Baratos Afins e foi considerada por críticos de revistas especializadas como “Os Mutantes dos anos 2000”.
Por meio dos esforços da prefeita Célia Rocha (PTB), o grupo tocou na última edição do projeto Rock Pró-Cultura, na Praça Luiz Pereira Lima, a antiga “Praça da Prefeitura”, no último mês de junho. O evento veio para fomentar ainda mais a cena da cidade, que há tempos vinha sem se mostrar.
Ademais, as portas e as cortinas se abrem também para o estilo no projeto da prefeitura “Som do Mercado”, em alguns bares e em eventos que novamente surgem cidade adentro, como o AraRock Night, o Noise Music Festival e o Grito Rock.
Uma série de artistas da terra de Manoel André pode ser listada: Eyevil, Valley, Storm, Phobbiah, Capona, My Midi Valentine, Kranko, Arranha Céus, Manolation, Azul Manteiga, Tenebris, Metamorfose, Sra. Rita, J CAP, Tick, H1N1, Gato Negro, Priscilla Prill, Macaco Sabiá, Sub Produto de Rock, The Putridness, The Other Side, Jovens Aguardam e Jardim Elétrico.
“Isso só expõe a força que este ritmo tem na nossa cidade e, como expressão cultural, a prefeita Célia Rocha também entende a necessidade do fomento”, diz a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos, lembrando que a Administração Pública comemorou o Dia Mundial do Rock, no último dia 13, com exposições, concursos de guitarra, mostras, mesa-redonda e espetáculo na Casa da Cultura e na arena da Praça Luiz Pereira Lima
O local tem mais de 200 m², com vários ambientes, contando com um palco para apresentações de bandas de Rock da terra. Ele fica na Rua São Francisco, bairro do Centro, no 1º andar da Villares Autopeças.
“O nosso município tem uma gama de possibilidades no âmbito do comércio. E resolvemos apostar nessa vertente musical, pois sabemos que há centenas de adeptos do estilo e que, às vezes, apesar de haver outros estabelecimentos nos mesmos moldes, ainda têm carência de novos atrativos para sair aos finais de semana. Pretendemos preencher justamente essa lacuna nos ouvidos do arapiraquense”, pontua o empresário Cleodon Maia, que conta com outros três associados nesta empreitada.
Ele passou um ano e meio à frente do bar Habeas Copus e resolveu agora apostar alto, justamente por notar que a cidade dá mote a novos empreendimentos no setor de serviços.
O som e swing do grupo arapiraquense Gato Negro invade o Echoes, nesta sexta
Como atrações da noite de abertura, a partir das 20h, o Echoes Music Bar terá os shows das bandas Manolation e Gato Negro. Segundo Cleodon Maia, os espetáculos musicais acontecerão sempre nos dias de sábado.
“Esse novo estabelecimento não vem para competir, mas para assomar o cenário alternativo da cidade, bem como o Filomena Barzin e Botequim Nabaxa, que têm lugar certo para apresentações ao vivo”, coloca o vocalista e guitarrista do grupo de soul brazuca Gato Negro.
“Sem falar que Arapiraca tem certa tradição neste âmbito, pois já existiram aqui o Bar do Paulo, o Buracos's, o On The Rocks e o Botequim Nabaxa – que, na verdade, está reabrindo neste sábado [3]. É sempre importante esse tipo de empreendimento para que as bandas mostrem o que estão 'aprontando' e se instiguem a fazer canções próprias, levando a música de Arapiraca para fora dos estúdios”, pontua o baixista da Manolation, Victor Hugo.
Afora, durante a inauguração, haverá ainda uma competição inusitada: um campeonato de tequila. Quem vencer, leva um brinde surpresa, conforme os organizadores. A programação dos próximos finais de semana ainda está sendo elaborada.
Polo do Rock
A tradição é algo muito recorrente nos interiores. Em Alagoas, esta máxima também se encaixa com o Rock N’ Roll.
E a cidade de Arapiraca, que teve relevantes bandas nos anos 1970, como a Apollo D, Som7, Impacto Som e Os Notáveis, vem se tornando, a cada ano que passa, um polo do estilo, por vezes marginalizado e ‘estereotipado’ pela sociedade.
Por exemplo, só em dezembro de 2012, houve sete apresentações de Rock no município. Em outras oportunidades neste último ano, grupos de Pernambuco, como o Foxy Trio, da Paraíba, a exemplo da Head Stone, e do Rio Grande do Norte, com a Camarones Orquestra Guitarrística, deixaram suas marcas e ondas sonoras em nossos palcos.
Além disso, conjuntos do Agreste, Sertão e Zona da Mata alagoanos, como a Verena, do Girau do Ponciano, Ariel/Kaliban e A Arca, de Palmeira dos Índios, e Necronomicon e Foxy, de Maceió, também puderam se utilizar desta vitrine que Arapiraca está virando.
Seja em bares ou em festivais alternativos, o clima na plateia sempre é cortês e de paz.
Aos poucos, a ideia de que Rock é diversão, é arte, é veia e expressão cultural está ganhando forma nos redutos do município. Um exemplo disso é a ascensão de bandas arapiraquenses de renome nacional como a Mopho, que lançou seu primeiro disco homônimo pelo selo paulista Baratos Afins e foi considerada por críticos de revistas especializadas como “Os Mutantes dos anos 2000”.
Por meio dos esforços da prefeita Célia Rocha (PTB), o grupo tocou na última edição do projeto Rock Pró-Cultura, na Praça Luiz Pereira Lima, a antiga “Praça da Prefeitura”, no último mês de junho. O evento veio para fomentar ainda mais a cena da cidade, que há tempos vinha sem se mostrar.
Ademais, as portas e as cortinas se abrem também para o estilo no projeto da prefeitura “Som do Mercado”, em alguns bares e em eventos que novamente surgem cidade adentro, como o AraRock Night, o Noise Music Festival e o Grito Rock.
Uma série de artistas da terra de Manoel André pode ser listada: Eyevil, Valley, Storm, Phobbiah, Capona, My Midi Valentine, Kranko, Arranha Céus, Manolation, Azul Manteiga, Tenebris, Metamorfose, Sra. Rita, J CAP, Tick, H1N1, Gato Negro, Priscilla Prill, Macaco Sabiá, Sub Produto de Rock, The Putridness, The Other Side, Jovens Aguardam e Jardim Elétrico.
“Isso só expõe a força que este ritmo tem na nossa cidade e, como expressão cultural, a prefeita Célia Rocha também entende a necessidade do fomento”, diz a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos, lembrando que a Administração Pública comemorou o Dia Mundial do Rock, no último dia 13, com exposições, concursos de guitarra, mostras, mesa-redonda e espetáculo na Casa da Cultura e na arena da Praça Luiz Pereira Lima
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