Papódromo erguido para João Paulo 2º vira depósito de lixo em Maceió

Enquanto as obras dos megapalcos das celebrações do papa Francisco no Rio de Janeiro estão em fase final, uma estrutura de R$ 27 milhões erguida em Maceió (AL) especialmente para receber uma missa do papa João Paulo 2º está em ruínas e abandonada pelo poder público.
Pouco mais de 20 anos após a segunda visita oficial de João Paulo 2º ao Brasil, em 1991, o local, que tinha um palco com cobertura e ficou conhecido como papódromo, hoje serve de depósito de lixo, banheiro e estrebaria improvisados e reduto para usuários de drogas.
Do palco quase nada sobrou: vidros, grades e paredes foram destruídos. Restaram de pé apenas parte da estrutura metálica e a cruz do altar. Atualmente invadido, o terreno na periferia de Maceió pertence à União e foi cedido em 2009 ao Estado de Alagoas por dez anos.
No entorno, há uma vila de marisqueiros e catadores, que reclamam do mau cheiro e da escuridão. Dizem que já fizeram abaixo-assinado e protestos para pedir a revitalização da estrutura.
"A gente não sabe mais a quem recorrer. O jogo de empurra é grande, e ninguém faz nada para recuperar um lugar santo como esse", afirma a marisqueira Maria José dos Santos, 58.
A dona de casa Maria Altamira dos Santos, 23, diz que brincava nos bancos e no palco do local. "Hoje o mato tomou conta e não dá mais para brincadeiras", lamenta.
A Prefeitura de Maceió, o governo de Alagoas e a União afirmam não ter projeto de revitalização da estrutura.
O arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz, diz que há um "jogo de empurra enorme entre órgãos públicos" em relação ao local e que a igreja reivindica a área para construir um santuário em homenagem a João Paulo 2º.
A prefeitura diz cuidar apenas da limpeza do local, por se tratar de obra federal em área cedida ao Estado. A Secretaria de Infraestrutura de Alagoas diz que a obra é de responsabilidade federal por pertencer à União.
Já a Superintendência do Patrimônio da União em Alagoas diz que cedeu o terreno ao governo do Estado.
Pouco mais de 20 anos após a segunda visita oficial de João Paulo 2º ao Brasil, em 1991, o local, que tinha um palco com cobertura e ficou conhecido como papódromo, hoje serve de depósito de lixo, banheiro e estrebaria improvisados e reduto para usuários de drogas.
Do palco quase nada sobrou: vidros, grades e paredes foram destruídos. Restaram de pé apenas parte da estrutura metálica e a cruz do altar. Atualmente invadido, o terreno na periferia de Maceió pertence à União e foi cedido em 2009 ao Estado de Alagoas por dez anos.
No entorno, há uma vila de marisqueiros e catadores, que reclamam do mau cheiro e da escuridão. Dizem que já fizeram abaixo-assinado e protestos para pedir a revitalização da estrutura.
"A gente não sabe mais a quem recorrer. O jogo de empurra é grande, e ninguém faz nada para recuperar um lugar santo como esse", afirma a marisqueira Maria José dos Santos, 58.
A dona de casa Maria Altamira dos Santos, 23, diz que brincava nos bancos e no palco do local. "Hoje o mato tomou conta e não dá mais para brincadeiras", lamenta.
A Prefeitura de Maceió, o governo de Alagoas e a União afirmam não ter projeto de revitalização da estrutura.
O arcebispo de Maceió, dom Antônio Muniz, diz que há um "jogo de empurra enorme entre órgãos públicos" em relação ao local e que a igreja reivindica a área para construir um santuário em homenagem a João Paulo 2º.
A prefeitura diz cuidar apenas da limpeza do local, por se tratar de obra federal em área cedida ao Estado. A Secretaria de Infraestrutura de Alagoas diz que a obra é de responsabilidade federal por pertencer à União.
Já a Superintendência do Patrimônio da União em Alagoas diz que cedeu o terreno ao governo do Estado.
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