Dia do Rock em Arapiraca leva exposições e público à praça
Repleto de atividades, com mesa-redonda, exibição de documentário, exposições com mais de 100 CDs, vinis, livros e revistas de Rock, concurso de guitarristas, e uma apresentação musical, o Dia Mundial do Rock em Arapiraca teve bastante movimentação por parte do público.
“Nem a forte chuva intimidou os adeptos deste estilo, que compareceram na Praça Luiz Pereira Lima. Isso só mostra a força que o Rock tem na nossa cidade e, como expressão cultural, a prefeita Célia Rocha [PTB] entende a necessidade do fomento”, diz a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos.
Afora o evento realizado com total apoio da Prefeitura de Arapiraca na Casa da Cultura e na Tenda Cultural da praça, uma prova concreta de que a vertente roqueira toma nova forma é a exportação de bandas da terra em apresentações pelo Agreste e Sertão alagoanos.
Neste sábado (13), os grupos Mopho, Eyevil e Storm tocaram, respectivamente, nos municípios de Maceió, Teotônio Vilela e Palmeira dos Índios. O primeiro, na edição do Eu Quero É Rock, o seguinte, no festival Rock The Night, e o outro, no Monstros do Açude, interagindo com músicos e público de cada região.
“Arapiraca vive um momento de ebulição cultural, não somente no quesito da música. O Rock sempre teve espaço e o sucesso deste evento prova que há público para o ritmo, que a cada dia cresce mais. Para isso, eventos como o AraRock Night, Noise Music Fest e o já consolidado Rock Pró-Cultura devem ter e procurar o apoio da Administração Pública”, comenta o assistente contábil Rafael Valentim, de 23 anos.
Ele elogiou a mostra exposta na Casa da Cultura. A coleção de vinis de Paulo Lourenço da Silva, dono do famoso Bar do Paulo, e de CDs, livros e revistas do artista plástico Cícero Brito percorria as seis décadas do Rock N’ Roll desde artigos raros, como o primeiro LP do estilo vendido no Brasil no ano de 1956 de Bill Haley e Seus Cometas, com o disco “O Balanço das Horas”, aos clássicos álbuns do Black Sabbath, Frank Zappa, Dio, The Doors, Janis Joplin, Jimi Hendrix Experience, Queen, Dire Straits, Cazuza, Legião Urbana, RPM e Ultraje a Rigor.
“Acho de extrema importância esse debate que traz à tona o Rock como manifestação do ser humano. Há sempre algo a se dizer – e este é o estilo que mais se adequa com certos tipos de questionamentos e dizeres”, pontua o estudante Dom Pinheiro, presente na mesa-redonda sobre o tema que contou com Paulo do Bar, Cícero Brito, o jornalista da revista Rock Meeting e colaborador do site Whiplash, Breno Airan; e os críticos musicais Téo Carnaúba e Alexis Zoltan, integrantes do programa Planet Rock, na rádio Nova FM, que vai ao ar nas noites de domingo.
De acordo com Téo, que canta na banda Storm, há 10 anos, o Rock na cidade vem avançando para que seus músicos se profissionalizem. “Este é o legado deixado por bandas como Mopho, The Other Side, Jardim Elétrico e The Putridness, que foram os que precursores para esta abertura de espaço do estilo tanto em Arapiraca como nos municípios vizinhos.
Na mesa-redonda, Alexis Zoltan elogiou a iniciativa da Prefeitura de Arapiraca em realizar ações culturais no Dia Mundial do Rock. “Vamos fazer do 13 de julho um momento nostálgico, mas também de evidência à cena local que atualmente tem muitas bandas boas surgindo e vingando”, comenta ele. Foram abordados temas como o porquê do dia ser considerado como tal, sobre o passado e o futuro do vinil, os assuntos tratados nas letras de Rock, a complexidade dos arranjos, a influência na literatura e nos filmes e a importância do Bar do Paulo na propagação do estilo na cidade de Arapiraca, em tempos de ditadura militar.
Segundo o estudante do 3º ano do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Lucas Nicolas Melo de Oliveira, de 17 anos, a exposição estava impecável, bem como bate-papo dos que compuseram a mesa. “Este foi um dia que a gente, da plateia, pôde reviver um pouco da magia dos tempos áureos do Rock N’ Roll”, infere.
Na sequência, houve a exibição do documentário "Raul - O início, o fim e o meio", no auditório da Casa da Cultura, e o 1º Concurso de Guitarristas de Arapiraca e Gleydson Matheus Ferreira do Carmo, de 19 anos, levou o troféu e um kit como prêmio, após execução de um belo solo, o qual conquistou o público presente na Tenda Cultural da Praça Luiz Pereira Lima.
Depois, foi a vez o 1º Concurso de Air Guitar Arapiraca, com a parceria da loja de instrumentos musicais Eletrorádio Gomes. Uma guitarra Stratocaster Memphis estava na premiação, juntamente com uma bag e uma correia para quem melhor fizesse uma performance de guitarra imaginária.
O estudante de Design na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Victor Hugo Pinheiro de Brito, de 20 anos, levou o instrumento após interpretar “Back in Black”, do AC/DC. Em ambas competições, os segundos e terceiros lugares levaram medalhas.
Para fechar a noite, a banda Poker tocou clássicos do Pink Floyd, Beatles, Led Zeppelin e até do grupo arapiraquense Mopho. Em agosto próximo, o festival Rock Pró-Cultura acontece no mesmo local, no último do domingo do mês.
“Nem a forte chuva intimidou os adeptos deste estilo, que compareceram na Praça Luiz Pereira Lima. Isso só mostra a força que o Rock tem na nossa cidade e, como expressão cultural, a prefeita Célia Rocha [PTB] entende a necessidade do fomento”, diz a secretária Municipal de Cultura e Turismo (Sectur), Tânia Santos.
Afora o evento realizado com total apoio da Prefeitura de Arapiraca na Casa da Cultura e na Tenda Cultural da praça, uma prova concreta de que a vertente roqueira toma nova forma é a exportação de bandas da terra em apresentações pelo Agreste e Sertão alagoanos.
Neste sábado (13), os grupos Mopho, Eyevil e Storm tocaram, respectivamente, nos municípios de Maceió, Teotônio Vilela e Palmeira dos Índios. O primeiro, na edição do Eu Quero É Rock, o seguinte, no festival Rock The Night, e o outro, no Monstros do Açude, interagindo com músicos e público de cada região.
“Arapiraca vive um momento de ebulição cultural, não somente no quesito da música. O Rock sempre teve espaço e o sucesso deste evento prova que há público para o ritmo, que a cada dia cresce mais. Para isso, eventos como o AraRock Night, Noise Music Fest e o já consolidado Rock Pró-Cultura devem ter e procurar o apoio da Administração Pública”, comenta o assistente contábil Rafael Valentim, de 23 anos.
Ele elogiou a mostra exposta na Casa da Cultura. A coleção de vinis de Paulo Lourenço da Silva, dono do famoso Bar do Paulo, e de CDs, livros e revistas do artista plástico Cícero Brito percorria as seis décadas do Rock N’ Roll desde artigos raros, como o primeiro LP do estilo vendido no Brasil no ano de 1956 de Bill Haley e Seus Cometas, com o disco “O Balanço das Horas”, aos clássicos álbuns do Black Sabbath, Frank Zappa, Dio, The Doors, Janis Joplin, Jimi Hendrix Experience, Queen, Dire Straits, Cazuza, Legião Urbana, RPM e Ultraje a Rigor.
“Acho de extrema importância esse debate que traz à tona o Rock como manifestação do ser humano. Há sempre algo a se dizer – e este é o estilo que mais se adequa com certos tipos de questionamentos e dizeres”, pontua o estudante Dom Pinheiro, presente na mesa-redonda sobre o tema que contou com Paulo do Bar, Cícero Brito, o jornalista da revista Rock Meeting e colaborador do site Whiplash, Breno Airan; e os críticos musicais Téo Carnaúba e Alexis Zoltan, integrantes do programa Planet Rock, na rádio Nova FM, que vai ao ar nas noites de domingo.
De acordo com Téo, que canta na banda Storm, há 10 anos, o Rock na cidade vem avançando para que seus músicos se profissionalizem. “Este é o legado deixado por bandas como Mopho, The Other Side, Jardim Elétrico e The Putridness, que foram os que precursores para esta abertura de espaço do estilo tanto em Arapiraca como nos municípios vizinhos.
Na mesa-redonda, Alexis Zoltan elogiou a iniciativa da Prefeitura de Arapiraca em realizar ações culturais no Dia Mundial do Rock. “Vamos fazer do 13 de julho um momento nostálgico, mas também de evidência à cena local que atualmente tem muitas bandas boas surgindo e vingando”, comenta ele. Foram abordados temas como o porquê do dia ser considerado como tal, sobre o passado e o futuro do vinil, os assuntos tratados nas letras de Rock, a complexidade dos arranjos, a influência na literatura e nos filmes e a importância do Bar do Paulo na propagação do estilo na cidade de Arapiraca, em tempos de ditadura militar.
Segundo o estudante do 3º ano do Instituto Federal de Alagoas (Ifal), Lucas Nicolas Melo de Oliveira, de 17 anos, a exposição estava impecável, bem como bate-papo dos que compuseram a mesa. “Este foi um dia que a gente, da plateia, pôde reviver um pouco da magia dos tempos áureos do Rock N’ Roll”, infere.
Na sequência, houve a exibição do documentário "Raul - O início, o fim e o meio", no auditório da Casa da Cultura, e o 1º Concurso de Guitarristas de Arapiraca e Gleydson Matheus Ferreira do Carmo, de 19 anos, levou o troféu e um kit como prêmio, após execução de um belo solo, o qual conquistou o público presente na Tenda Cultural da Praça Luiz Pereira Lima.
Depois, foi a vez o 1º Concurso de Air Guitar Arapiraca, com a parceria da loja de instrumentos musicais Eletrorádio Gomes. Uma guitarra Stratocaster Memphis estava na premiação, juntamente com uma bag e uma correia para quem melhor fizesse uma performance de guitarra imaginária.
O estudante de Design na Universidade Federal de Alagoas (Ufal), Victor Hugo Pinheiro de Brito, de 20 anos, levou o instrumento após interpretar “Back in Black”, do AC/DC. Em ambas competições, os segundos e terceiros lugares levaram medalhas.
Para fechar a noite, a banda Poker tocou clássicos do Pink Floyd, Beatles, Led Zeppelin e até do grupo arapiraquense Mopho. Em agosto próximo, o festival Rock Pró-Cultura acontece no mesmo local, no último do domingo do mês.
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