Ministro diz ter sido surpreendido com espionagem americana sobre o Brasil
O Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, declarou hoje (8), na Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan), ter ficado surpreso ao saber da inclusão do Brasil na lista de espionagem do serviço secreto norte-americano. “A gente sempre fica, porque é uma coisa que não dá para imaginar”. Admitiu que o fato ainda é mais perigoso uma vez que o foco da espionagem seria Brasília, “talvez por razões políticas”.
Raupp preferiu, porém, não emitir opinião, uma vez que não conhecia os detalhes da operação. “Mas, de qualquer maneira, surpreende negativamente”, reiterou. O ministro não quis comentar a possibilidade de envolvimento, no caso, de empresas de tecnologia americanas instaladas no Brasil.
“Essa avaliação tem que ser feita pelos responsáveis pela política externa”, disse, referindo-se ao Ministério das Relações Exteriores. Caberá ao governo tomar a decisão como um todo, disse. “Não é o momento de eu falar ainda”, completou. Lembrou que a internet que funciona no Brasil é internacionalizada “Nós temos empresas internacionais que operam aqui, como Google, Facebook. Então, isso preocupa”.
O ministro sugeriu, entretanto, que é preciso investigar primeiro antes de tomar qualquer decisão. “Não vamos ver o demônio antes de entender direitinho o que está acontecendo”, ressaltou. Raupp afiançou que o governo, no entanto, pretende procurar essas empresas e conversar com elas. “Esta é uma função do ministro das Comunicações”.
Embora ainda não tenha conversado com o ministro da pasta, Paulo Bernardo, Raupp disse que já está acertado que farão uma ação comum nesse episódio. “Nós já estamos fazendo coisas, só que não está na hora ainda de explicitar”.
O objetivo é garantir mais segurança às informações. Uma opção para alcançar esse propósito, segundo Raupp, seria a criação de centros de dados nacionais, responsáveis pelo armazenamento de informações, que poderiam oferecer mais controle e proteção às informações, e que seriam administrados pelo governo.
Ele não descartou totalmente que esses centros de processamento de dados possam vir a ser financiados com recursos do governo federal. “Isso a gente tem que avaliar”.
Raupp preferiu, porém, não emitir opinião, uma vez que não conhecia os detalhes da operação. “Mas, de qualquer maneira, surpreende negativamente”, reiterou. O ministro não quis comentar a possibilidade de envolvimento, no caso, de empresas de tecnologia americanas instaladas no Brasil.
“Essa avaliação tem que ser feita pelos responsáveis pela política externa”, disse, referindo-se ao Ministério das Relações Exteriores. Caberá ao governo tomar a decisão como um todo, disse. “Não é o momento de eu falar ainda”, completou. Lembrou que a internet que funciona no Brasil é internacionalizada “Nós temos empresas internacionais que operam aqui, como Google, Facebook. Então, isso preocupa”.
O ministro sugeriu, entretanto, que é preciso investigar primeiro antes de tomar qualquer decisão. “Não vamos ver o demônio antes de entender direitinho o que está acontecendo”, ressaltou. Raupp afiançou que o governo, no entanto, pretende procurar essas empresas e conversar com elas. “Esta é uma função do ministro das Comunicações”.
Embora ainda não tenha conversado com o ministro da pasta, Paulo Bernardo, Raupp disse que já está acertado que farão uma ação comum nesse episódio. “Nós já estamos fazendo coisas, só que não está na hora ainda de explicitar”.
O objetivo é garantir mais segurança às informações. Uma opção para alcançar esse propósito, segundo Raupp, seria a criação de centros de dados nacionais, responsáveis pelo armazenamento de informações, que poderiam oferecer mais controle e proteção às informações, e que seriam administrados pelo governo.
Ele não descartou totalmente que esses centros de processamento de dados possam vir a ser financiados com recursos do governo federal. “Isso a gente tem que avaliar”.
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