Tarifa de ônibus subiu mais do que custo de carro, segundo Ipea
Nos últimos 12 anos, os custos de quem usa carro no país aumentaram relativamente menos que os gastos dispensados pelos usuários de transporte público. Estudo divulgado ontem pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) mostra que o preço das tarifas de ônibus, de 2000 a 2012, cresceu 192%, 67 pontos percentuais acima da inflação oficial registrada no período, de 125%. Já o índice associado aos gastos com veículo próprio – que inclui a compra e a manutenção de automóveis e motos e as tarifas de trânsito – teve alta de 44%.
De acordo com o levantamento feito pelo instituto em 11 capitais, incluindo Belo Horizonte, a discrepância entre meios de transporte ocorre devido aos investimentos do governo. Enquanto no transporte público não há subsídio e 100% da passagem é paga pelos usuários, o governo deu incentivos para a aquisição de automóveis, principalmente com a desoneração do setor.
Além da inexistência de subsídios ao transporte coletivo, os incentivos à compra de automóveis e os problemas enfrentados pelos usuários – como lotação e atrasos, algumas das principais reclamações feitas em manifestações pelo Brasil recentemente – reduziram em pelo menos 20% o número de passageiros na última década, ampliando o valor do tíquete. “A planilha do transporte é simples de entender. Você tem um custo total, dividido pelos passageiros que utilizam o ônibus, o que resulta no valor final da tarifa. Como os custos sempre aumentam e o número de passageiros cai, não tem como diminuir o preço se não houver ajuda do governo. Essa ajuda não acontece no país”, afirma o engenheiro de Transportes e Trânsito Márcio Aguiar.
Segundo o estudo, um dos principais vilões do preço das passagens nos últimos anos foi o óleo diesel, que teve crescimento de 129%. O combustível, que representava cerca de 10% no custo da tarifa, agora já participa com 30% no valor das passagens.
O pesquisador do Ipea Carlos Henrique de Carvalho, um dos responsáveis pelo estudo, afirma que a única forma de melhorar a qualidade do transporte é ampliar as fontes de receita.
Europa. O levantamento cita o exemplo da França, onde as receitas arrecadadas com a tarifa cobrem menos que 40% do custo total do sistema. Para completar as despesas com o transporte, o governo criou uma taxa para o transporte, paga pelas empresas, com base no número de trabalhadores contratados. Essa verba é totalmente usada para custear o transporte coletivo.
De acordo com o levantamento feito pelo instituto em 11 capitais, incluindo Belo Horizonte, a discrepância entre meios de transporte ocorre devido aos investimentos do governo. Enquanto no transporte público não há subsídio e 100% da passagem é paga pelos usuários, o governo deu incentivos para a aquisição de automóveis, principalmente com a desoneração do setor.
Além da inexistência de subsídios ao transporte coletivo, os incentivos à compra de automóveis e os problemas enfrentados pelos usuários – como lotação e atrasos, algumas das principais reclamações feitas em manifestações pelo Brasil recentemente – reduziram em pelo menos 20% o número de passageiros na última década, ampliando o valor do tíquete. “A planilha do transporte é simples de entender. Você tem um custo total, dividido pelos passageiros que utilizam o ônibus, o que resulta no valor final da tarifa. Como os custos sempre aumentam e o número de passageiros cai, não tem como diminuir o preço se não houver ajuda do governo. Essa ajuda não acontece no país”, afirma o engenheiro de Transportes e Trânsito Márcio Aguiar.
Segundo o estudo, um dos principais vilões do preço das passagens nos últimos anos foi o óleo diesel, que teve crescimento de 129%. O combustível, que representava cerca de 10% no custo da tarifa, agora já participa com 30% no valor das passagens.
O pesquisador do Ipea Carlos Henrique de Carvalho, um dos responsáveis pelo estudo, afirma que a única forma de melhorar a qualidade do transporte é ampliar as fontes de receita.
Europa. O levantamento cita o exemplo da França, onde as receitas arrecadadas com a tarifa cobrem menos que 40% do custo total do sistema. Para completar as despesas com o transporte, o governo criou uma taxa para o transporte, paga pelas empresas, com base no número de trabalhadores contratados. Essa verba é totalmente usada para custear o transporte coletivo.
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