Espanha enfia dez no Taiti e faz história
Mesmo antes do confronto, já se sabia que uma goleada da Espanha sobre o Taiti pelo Grupo B da Copa das Confederações da FIFA seria muito provável. A dúvida que circulava pelos corredores do Maracanã estava relacionada a quantos gols os ibéricos marcariam contra o selecionado de Eddy Etaeta.
Mesmo assim, na concentração espanhola não havia sinal de jogo já vencido. Para poupar alguns jogadores, Vicente del Bosque anunciou uma escalação titular com vários atletas que não haviam atuado na primeira partida. Entre eles, estavam dois dos atacantes mais perigosos do futebol mundial: Fernando Torres e David Villa.
A dupla, que tinha observado do banco a grande exibição de Roberto Soldado contra o Uruguai, soube aproveitar bem a oportunidade. Juntos, eles marcaram sete dos dez gols com que a Fúria massacrou o país da Oceania. "Eles são impressionantes, não conseguimos detê-los em momento nenhum", explica ao FIFA.com o técnico Etaeta. "Se continuarem jogando assim, serão facilmente os goleadores do campeonato."
"Vê-los jogar neste nível é reconfortante e mostra que ninguém é imprescindível nesta equipe, e essa é a força da Espanha", analisa o próprio Soldado, que precisará manter as boas atuações se não quiser perder o lugar entre os titulares.
De olho na escalação
O ótimo desempenho foi razão de alegria para Torres e Villa, dois atacantes acostumados a brilhar desde o primeiro minuto e que agora lutam para não ficar no banco. "Sempre é bom voltar a jogar e fazer gols desta maneira", destaca Villa, que marcou três gols exatamente três anos depois de anotar os dois tentos que definiram a primeira vitória da Fúria na África do Sul 2010, contra Honduras.
O jogador do Barcelona, autor de 56 gols em 90 partidas com a equipe catalã, não oculta o alívio que demonstrou ao balançar as redes pela primeira vez no Maracanã. "Sempre é algo particular jogar partidas assim, em que o rival entra com muito entusiasmo e, pelo menos no papel, não é tão exigente. Mas, assim que chegaram os gols, nos soltamos mais."
Ao lado, quem concorda é Torres, que dificultou a vida do treinador Vicente del Bosque com quatro gols e outra atuação memorável. "Era importante para nós, sabíamos que era uma oportunidade para mostrar o nosso futebol e gerar uma maior concorrência, e acho que conseguimos", afirma.
"Marcar dez gols é difícil para qualquer equipe do mundo, mas conhecemos o nosso potencial", continua o jogador que é agora o artilheiro da Espanha na história da Copa das Confederações da FIFA, com sete tentos. "Todos jogamos nas melhores equipes do mundo, e por isso não nos falta confiança. Se a minha atuação serve para eu ganhar um lugar? Não preciso demonstrar nada a ninguém, já jogo com esta camisa há mais de dez anos."
Admiração, gols e respeito
Por incrível que pareça, mesmo os dez gols deixaram um sabor levemente amargo para os goleadores. "É claro que estamos contentes, mas tristes pelo rival, que deu tudo em campo e acabou sofrendo várias decepções", diz Villa, que tirou muitas fotos com os adversários depois da partida.
Assim como em campo, Torres mostra sintonia com o companheiro de ataque, enfatizando a admiração pelos campeões de Oceania. "A partir de hoje sou um torcedor a mais do Taiti. Estivemos com eles, e é invejável a garra que mostram. Jogam com a paixão e a alegria que tínhamos quando éramos torcedores."
"É importante ver uma equipe assim, com jogadores que não batem e tentam jogar, que conhecem as suas carências mas que aproveitam, e sou fã deles", complementa Torres. "A forma como jogamos obedeceu ao respeito que temos por eles: tínhamos de dar o melhor como se fosse a final do torneio. Espero que nos mantenhamos assim até lá."
A dúvida é se Villa e Torres estarão entre os titulares em uma eventual decisão. "Não sabemos, mas provamos estar à altura", responde o goleador do Chelsea. "Será um belo problema para o treinador."
Mesmo assim, na concentração espanhola não havia sinal de jogo já vencido. Para poupar alguns jogadores, Vicente del Bosque anunciou uma escalação titular com vários atletas que não haviam atuado na primeira partida. Entre eles, estavam dois dos atacantes mais perigosos do futebol mundial: Fernando Torres e David Villa.
A dupla, que tinha observado do banco a grande exibição de Roberto Soldado contra o Uruguai, soube aproveitar bem a oportunidade. Juntos, eles marcaram sete dos dez gols com que a Fúria massacrou o país da Oceania. "Eles são impressionantes, não conseguimos detê-los em momento nenhum", explica ao FIFA.com o técnico Etaeta. "Se continuarem jogando assim, serão facilmente os goleadores do campeonato."
"Vê-los jogar neste nível é reconfortante e mostra que ninguém é imprescindível nesta equipe, e essa é a força da Espanha", analisa o próprio Soldado, que precisará manter as boas atuações se não quiser perder o lugar entre os titulares.
De olho na escalação
O ótimo desempenho foi razão de alegria para Torres e Villa, dois atacantes acostumados a brilhar desde o primeiro minuto e que agora lutam para não ficar no banco. "Sempre é bom voltar a jogar e fazer gols desta maneira", destaca Villa, que marcou três gols exatamente três anos depois de anotar os dois tentos que definiram a primeira vitória da Fúria na África do Sul 2010, contra Honduras.
O jogador do Barcelona, autor de 56 gols em 90 partidas com a equipe catalã, não oculta o alívio que demonstrou ao balançar as redes pela primeira vez no Maracanã. "Sempre é algo particular jogar partidas assim, em que o rival entra com muito entusiasmo e, pelo menos no papel, não é tão exigente. Mas, assim que chegaram os gols, nos soltamos mais."
Ao lado, quem concorda é Torres, que dificultou a vida do treinador Vicente del Bosque com quatro gols e outra atuação memorável. "Era importante para nós, sabíamos que era uma oportunidade para mostrar o nosso futebol e gerar uma maior concorrência, e acho que conseguimos", afirma.
"Marcar dez gols é difícil para qualquer equipe do mundo, mas conhecemos o nosso potencial", continua o jogador que é agora o artilheiro da Espanha na história da Copa das Confederações da FIFA, com sete tentos. "Todos jogamos nas melhores equipes do mundo, e por isso não nos falta confiança. Se a minha atuação serve para eu ganhar um lugar? Não preciso demonstrar nada a ninguém, já jogo com esta camisa há mais de dez anos."
Admiração, gols e respeito
Por incrível que pareça, mesmo os dez gols deixaram um sabor levemente amargo para os goleadores. "É claro que estamos contentes, mas tristes pelo rival, que deu tudo em campo e acabou sofrendo várias decepções", diz Villa, que tirou muitas fotos com os adversários depois da partida.
Assim como em campo, Torres mostra sintonia com o companheiro de ataque, enfatizando a admiração pelos campeões de Oceania. "A partir de hoje sou um torcedor a mais do Taiti. Estivemos com eles, e é invejável a garra que mostram. Jogam com a paixão e a alegria que tínhamos quando éramos torcedores."
"É importante ver uma equipe assim, com jogadores que não batem e tentam jogar, que conhecem as suas carências mas que aproveitam, e sou fã deles", complementa Torres. "A forma como jogamos obedeceu ao respeito que temos por eles: tínhamos de dar o melhor como se fosse a final do torneio. Espero que nos mantenhamos assim até lá."
A dúvida é se Villa e Torres estarão entre os titulares em uma eventual decisão. "Não sabemos, mas provamos estar à altura", responde o goleador do Chelsea. "Será um belo problema para o treinador."
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