Alagoanos criam aplicativo para Ipad e ganham prêmio Tela Viva Móvel
O surgimento de pequenas empresas em Alagoas, formadas por jovens empresários, começa a inserir o Estado no estreito mundo da Tecnologia da Informação e da produção de programas para celulares, smartphones e tablets, que são vendidos em lojas virtuais. Quando esses aplicativos, como são chamados, transformam-se em sucesso entre os milhares de usuários, podem render às empresas milhões de reais.
A mais importante premiação do país para conteúdo de dispositivos móveis (celulares, smartphones e tablets), concedida durante o evento Tela Viva Móvel, realizada nos dias 16 e 17 de maio, em São Paulo, foi para Alagoas. O evento – que está na 12ª edição e é patrocinado por operadoras de telefonia móvel –, escolheu o aplicativo Clássicos da Literatura, na categoria Livro, Jornal e Revista, criado pela alagoana Ilhasoft, dos jovens empresários Leandro Felizardo, Daniel e Bruno Amaral.
Dividido em 13 categorias – game, música, governo, saúde, navegação, aplicativos bancários e outras –, o prêmio concedeu dois troféus a cada categoria. Um troféu Grand Prix do Júri e outro troféu Grand Prix do Público. Os alagoanos, que têm entre 21 e 33 anos e formação em Sistema de Informação, levaram os dois troféus.
Clássicos da Literatura é um aplicativo exclusivo para tablets e é vendido na Apple Store, a loja digital da Apple. São 111 livros completos de 20 autores, todos de domínio público. “Cerca de cinco mil aplicativos já foram baixados. O conteúdo do aplicativo é atualizado automaticamente a cada três meses, sem custo para quem adquirir o produto. O usuário pode interagir conosco sugerindo novos autores e livros, por exemplo”, explicou Leandro Felizardo.
A Ilhasoft, relatou Daniel Amaral, tem um ano de vida e queria fazer um aplicativo para apresentar a empresa ao mercado. “Vimos que não existia um aplicativo que reunisse livros antigos. O leitor tem a sensação de ler um clássico, ao passar com os dedos as páginas do livro e ver a cor e a textura. Demoramos dois meses para o desenvolvimento do design e toda a formatação”.
A premiação coloca Alagoas no circuito de produção de aplicativos para dispositivos móveis (Mobile). “Competimos com grandes estrelas do Sul e do Sudeste e mesmo com Recife, que já tem força e muita experiência acumulada na área. O prêmio abriu portas”, afirma Leandro.
A empresa, que hoje tem um ano e 13 funcionários, desenvolveu outros produtos vencedores. Foi campeã no Hackathon, competição de desenvolvimento de aplicativos dentro do Brazilian Application Seminnar (Brapps), maior evento de conteúdo mobile da America Latina. O aplicativo criado pela Ilhasoft vai facilitar a vida de turistas durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Outro aplicativo da empresa é o Crowd.Mobbi, que mede a experiência do usuário com as operadoras de telefonia móvel e deve ser lançado para a plataforma Android.
Aposta nos jovens talentos
A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Sebrae, através do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação (APL-TI) e pelo projeto Startup colocam Alagoas no cenário de produção da Tecnologia da Informação (TI).
Segundo a analista técnica do Sebrae e gestora do projeto APL-TI, Alba Maria de Aguiar, hoje 53 empresas em Maceió estão participando do Arranjo. “O projeto existe há seis anos. É elaborado um programa com várias ações para que as empresas participem ativamente, como feiras, congressos, missões técnicas, além de capacitações, cursos na área gerencial e eventos de integração”.
Para participar, a empresa interessada precisa ir ao Sebrae fazer seu cadastro e firmar o termo de adesão. “A empresa tem que se comprometer a participar de 50% das ações demandadas pelo Sebrae. Não existe prazo de duração. Todos os anos realizamos uma pesquisa para medir o grau de desenvolvimento dos participantes”, explica a gestora.
Para o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Setton, o movimento que congrega jovens talentos vindos da academia ganhou uma enorme dimensão. “Estamos pegando esses jovens talentos, a academia e os empresários e agrupando para formar o Polo de Tecnologia, Informação, Comunicação e Serviços”, explica.
“Não é só o prédio que vai ser construído em Jaraguá. É a transformação desse esforço dos jovens, das faculdades, em uma estrutura empresarial capaz de enfrentar as exigências do setor de Tecnologia da Informação e do mercado.”, afirmou Eduardo Setton.
Para o secretário, a empresa de TI, hoje, precisa ser competitiva e deve estar dentro de todas as normas exigidas pelo mercado. “Não basta ter uma boa ideia. É preciso ser competitivo, acima de tudo”.
“Hoje a gente já recebe empresários de fora, que perguntam o que está acontecendo em Alagoas em termos de tecnologia. É o futuro que estamos construindo”, concluiu Eduardo Setton.
A mais importante premiação do país para conteúdo de dispositivos móveis (celulares, smartphones e tablets), concedida durante o evento Tela Viva Móvel, realizada nos dias 16 e 17 de maio, em São Paulo, foi para Alagoas. O evento – que está na 12ª edição e é patrocinado por operadoras de telefonia móvel –, escolheu o aplicativo Clássicos da Literatura, na categoria Livro, Jornal e Revista, criado pela alagoana Ilhasoft, dos jovens empresários Leandro Felizardo, Daniel e Bruno Amaral.
Dividido em 13 categorias – game, música, governo, saúde, navegação, aplicativos bancários e outras –, o prêmio concedeu dois troféus a cada categoria. Um troféu Grand Prix do Júri e outro troféu Grand Prix do Público. Os alagoanos, que têm entre 21 e 33 anos e formação em Sistema de Informação, levaram os dois troféus.
Clássicos da Literatura é um aplicativo exclusivo para tablets e é vendido na Apple Store, a loja digital da Apple. São 111 livros completos de 20 autores, todos de domínio público. “Cerca de cinco mil aplicativos já foram baixados. O conteúdo do aplicativo é atualizado automaticamente a cada três meses, sem custo para quem adquirir o produto. O usuário pode interagir conosco sugerindo novos autores e livros, por exemplo”, explicou Leandro Felizardo.
A Ilhasoft, relatou Daniel Amaral, tem um ano de vida e queria fazer um aplicativo para apresentar a empresa ao mercado. “Vimos que não existia um aplicativo que reunisse livros antigos. O leitor tem a sensação de ler um clássico, ao passar com os dedos as páginas do livro e ver a cor e a textura. Demoramos dois meses para o desenvolvimento do design e toda a formatação”.
A premiação coloca Alagoas no circuito de produção de aplicativos para dispositivos móveis (Mobile). “Competimos com grandes estrelas do Sul e do Sudeste e mesmo com Recife, que já tem força e muita experiência acumulada na área. O prêmio abriu portas”, afirma Leandro.
A empresa, que hoje tem um ano e 13 funcionários, desenvolveu outros produtos vencedores. Foi campeã no Hackathon, competição de desenvolvimento de aplicativos dentro do Brazilian Application Seminnar (Brapps), maior evento de conteúdo mobile da America Latina. O aplicativo criado pela Ilhasoft vai facilitar a vida de turistas durante a Copa do Mundo e as Olimpíadas.
Outro aplicativo da empresa é o Crowd.Mobbi, que mede a experiência do usuário com as operadoras de telefonia móvel e deve ser lançado para a plataforma Android.
Aposta nos jovens talentos
A Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e o Sebrae, através do Arranjo Produtivo Local de Tecnologia da Informação (APL-TI) e pelo projeto Startup colocam Alagoas no cenário de produção da Tecnologia da Informação (TI).
Segundo a analista técnica do Sebrae e gestora do projeto APL-TI, Alba Maria de Aguiar, hoje 53 empresas em Maceió estão participando do Arranjo. “O projeto existe há seis anos. É elaborado um programa com várias ações para que as empresas participem ativamente, como feiras, congressos, missões técnicas, além de capacitações, cursos na área gerencial e eventos de integração”.
Para participar, a empresa interessada precisa ir ao Sebrae fazer seu cadastro e firmar o termo de adesão. “A empresa tem que se comprometer a participar de 50% das ações demandadas pelo Sebrae. Não existe prazo de duração. Todos os anos realizamos uma pesquisa para medir o grau de desenvolvimento dos participantes”, explica a gestora.
Para o secretário de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação, Eduardo Setton, o movimento que congrega jovens talentos vindos da academia ganhou uma enorme dimensão. “Estamos pegando esses jovens talentos, a academia e os empresários e agrupando para formar o Polo de Tecnologia, Informação, Comunicação e Serviços”, explica.
“Não é só o prédio que vai ser construído em Jaraguá. É a transformação desse esforço dos jovens, das faculdades, em uma estrutura empresarial capaz de enfrentar as exigências do setor de Tecnologia da Informação e do mercado.”, afirmou Eduardo Setton.
Para o secretário, a empresa de TI, hoje, precisa ser competitiva e deve estar dentro de todas as normas exigidas pelo mercado. “Não basta ter uma boa ideia. É preciso ser competitivo, acima de tudo”.
“Hoje a gente já recebe empresários de fora, que perguntam o que está acontecendo em Alagoas em termos de tecnologia. É o futuro que estamos construindo”, concluiu Eduardo Setton.
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