Deslizamento de terras deixa três pessoas mortas e várias feridas em Niterói, Rio de Janeiro
Três pessoas morreram e duas estão sob os escombros após um deslizamento atingir imóveis no Morro da Boa Esperança, em Niterói, Região Metropolitana do Rio, na madrugada deste sábado (10).
Até o momento o Corpo de Bombeiros informou que 6 casas habitadas foram atingidas pelo deslizamento. Devido a uma pedra que rolou e atingiu os imóveis. Nove pessoas foram resgatadas, entre elas há um bebê. E ainda há registro de duas pessoas soterradas, elas já foram visualizadas pelos bombeiros.
Os bombeiros foram chamados às 4h13, e informados do caso. "Choveu muito nos últimos dois dias. Niterói estava em estágio de atenção e alerta de acordo com a área e as comunidades estavam avisadas dessa situação, com recomendação para buscarem locais seguros", disse o secretário estadual de Defesa Civill, comandante Roberto Robadey.
De acordo com o presidente da associação de moradores do Morro da Boa Esperança, Claudio dos Santos, alguns imóveis estavam interditados. A informação não foi confirmada pela Prefeitura até o momento.
"As casas estavam isoladas pela Defesa Civil. Só que os moradores são complicados, não querem sair. Ontem mesmo a gente estava preocupado com essa chuva, mas só que aconteceu o que aconteceu, né".
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais são duas senhoras de mais de 60 anos e um homem de 37. De acordo com a TV Globo, quatro crianças também ficaram feridas no desmoronamento. Um bebê de oito meses, segundo a avó, está desaparecido. Os bombeiros não informaram a idade dos soterrados.
"Minha neta de 8 meses está lá soterrada. Consegui tirar um neto meu que está no hospital e meus filhos estão no hospital. Tudo o que está acontecendo aí todo mundo sabia que ia acontecer. A Defesa Civil chegou a interditar as casas, falou que tomaria providência", disse Rosemary Caetano da Silva.
No momento, cerca de 50 bombeiros de 6 quartéis estão no local. Segundo Robadey, o trabalho deve se estender por mais 48 horas. A Estrada Francisco da Cruz Nunes, próxima ao local, foi interditada.
As vítimas estão sendo atendidas no Hospital Estadual Azevedo Lima. Antes da chegada do resgate, moradores levaram alguns sobreviventes ao Hospital Mario Monteiro.
Amigo de uma das vítimas, que não se identificou, lamentou a morte do colega. "Era um cara muito legal. A gente trabalhou muito tempo junto. O apelido dele era Peroba. Eu não moro aqui e não sabia. Só sabia que tinha um barranco aqui e era difícil. Aqui era um barranco horrível. Tinha uma pedra horrível atrás da casa dele. E eu falava com ele para ele sair. Falei com ele (para se mudar). Era um barranco horrível. Mas ele não tinha onde morar. Vai fazer o que?"
No dia 7 de abril de 2010 a cidade de Niterói também sofreu com uma tragédia que marcou todo o estado do Rio de Janeiro. Quarenta e oito pessoas morreram no deslizamento de terra que soterrou centenas de casas no Morro do Bumba, uma comunidade situada no bairro de Viçoso Jardim.
O principal motivo para a catástrofe foi a construção de casas em um terreno instável, onde no passado havia um lixão. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Niterói, é o primeiro deslizamento desde o caso do Morro do Bumba.
"Desde 2013, a Prefeitura de Niterói investiu mais de R$ 150 milhões em obras de contenção em 50 encostas da cidade", diz a comunicação da Prefeitura.
Até o momento o Corpo de Bombeiros informou que 6 casas habitadas foram atingidas pelo deslizamento. Devido a uma pedra que rolou e atingiu os imóveis. Nove pessoas foram resgatadas, entre elas há um bebê. E ainda há registro de duas pessoas soterradas, elas já foram visualizadas pelos bombeiros.
Os bombeiros foram chamados às 4h13, e informados do caso. "Choveu muito nos últimos dois dias. Niterói estava em estágio de atenção e alerta de acordo com a área e as comunidades estavam avisadas dessa situação, com recomendação para buscarem locais seguros", disse o secretário estadual de Defesa Civill, comandante Roberto Robadey.
De acordo com o presidente da associação de moradores do Morro da Boa Esperança, Claudio dos Santos, alguns imóveis estavam interditados. A informação não foi confirmada pela Prefeitura até o momento.
"As casas estavam isoladas pela Defesa Civil. Só que os moradores são complicados, não querem sair. Ontem mesmo a gente estava preocupado com essa chuva, mas só que aconteceu o que aconteceu, né".
De acordo com o Corpo de Bombeiros, as vítimas fatais são duas senhoras de mais de 60 anos e um homem de 37. De acordo com a TV Globo, quatro crianças também ficaram feridas no desmoronamento. Um bebê de oito meses, segundo a avó, está desaparecido. Os bombeiros não informaram a idade dos soterrados.
"Minha neta de 8 meses está lá soterrada. Consegui tirar um neto meu que está no hospital e meus filhos estão no hospital. Tudo o que está acontecendo aí todo mundo sabia que ia acontecer. A Defesa Civil chegou a interditar as casas, falou que tomaria providência", disse Rosemary Caetano da Silva.
No momento, cerca de 50 bombeiros de 6 quartéis estão no local. Segundo Robadey, o trabalho deve se estender por mais 48 horas. A Estrada Francisco da Cruz Nunes, próxima ao local, foi interditada.
As vítimas estão sendo atendidas no Hospital Estadual Azevedo Lima. Antes da chegada do resgate, moradores levaram alguns sobreviventes ao Hospital Mario Monteiro.
Amigo de uma das vítimas, que não se identificou, lamentou a morte do colega. "Era um cara muito legal. A gente trabalhou muito tempo junto. O apelido dele era Peroba. Eu não moro aqui e não sabia. Só sabia que tinha um barranco aqui e era difícil. Aqui era um barranco horrível. Tinha uma pedra horrível atrás da casa dele. E eu falava com ele para ele sair. Falei com ele (para se mudar). Era um barranco horrível. Mas ele não tinha onde morar. Vai fazer o que?"
No dia 7 de abril de 2010 a cidade de Niterói também sofreu com uma tragédia que marcou todo o estado do Rio de Janeiro. Quarenta e oito pessoas morreram no deslizamento de terra que soterrou centenas de casas no Morro do Bumba, uma comunidade situada no bairro de Viçoso Jardim.
O principal motivo para a catástrofe foi a construção de casas em um terreno instável, onde no passado havia um lixão. De acordo com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Niterói, é o primeiro deslizamento desde o caso do Morro do Bumba.
"Desde 2013, a Prefeitura de Niterói investiu mais de R$ 150 milhões em obras de contenção em 50 encostas da cidade", diz a comunicação da Prefeitura.
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