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Pré-candidato a presidência por Sâo Paulo, Renan Santos chama Alagoas de “maior exportador de drogas” ao atacar políticos do estado
O pré-candidato à Presidência da República por São Paulo, Renan Santos, do Partido Missão, gerou forte repercussão ao afirmar que Alagoas seria o maior “exportador de drogas” do Brasil. A declaração foi feita em um vídeo divulgado nas redes sociais, na última segunda-feira, 22, quando utilizou um trocadilho para criticar políticos alagoanos que, segundo ele, ganharam projeção nacional e causaram prejuízos ao país.
Durante a gravação, Renan Santos explicou que o “produto tóxico” ao qual se referia não seriam entorpecentes, mas lideranças políticas. “O nome dessa droga é político alagoano”, afirmou, acusando a população do estado de eleger representantes envolvidos em práticas criminosas. Para o pré-candidato, esses políticos teriam ocupado cargos estratégicos no Congresso Nacional e até na Presidência da República, influenciando decisões que, em sua avaliação, contribuíram para a piora do cenário nacional.
Renan Santos citou diretamente o deputado federal Arthur Lira, a quem classificou como “maior operador do orçamento secreto”, mencionando investigações da Polícia Federal. Segundo ele, Lira seria um exemplo de político local que alcançou grande poder nacional, apesar de, na visão do pré-candidato, não ter promovido desenvolvimento significativo em sua região de origem.
O pré-candidato também atacou o ex-presidente Fernando Collor, relembrando o impeachment ocorrido nos anos 1990 por denúncias de corrupção, e estendeu as críticas à família Calheiros. Renan Santos afirmou que o senador Renan Calheiros e o ministro dos Transportes, Renan Filho, representariam um símbolo das oligarquias que, segundo ele, dominam a política de Alagoas e exercem influência prolongada no cenário nacional.
Na sequência, Renan Santos relacionou a atuação dessas lideranças a indicadores sociais negativos do estado. Ele citou o baixo Índice de Desenvolvimento Humano, altas taxas de analfabetismo, problemas no saneamento básico, elevados índices de violência e dificuldades econômicas. Para o pré-candidato, esses dados seriam a prova de que Alagoas “não deu certo” após décadas sob o comando das mesmas famílias e grupos políticos.
O dirigente do Partido Missão questionou, ainda, o fato de políticos oriundos de um estado com graves problemas estruturais terem poder para interferir em decisões nacionais ou influenciar unidades federativas com indicadores sociais e econômicos superiores. Segundo ele, isso seria comparável a colocar um técnico de um time rebaixado para comandar a seleção brasileira.
Ao final do discurso, Renan Santos defendeu a adoção de uma intervenção federal em Alagoas, com a nomeação de um interventor sem vínculos políticos locais. De acordo com ele, a medida seria necessária para enfrentar problemas como segurança pública, geração de empregos e educação. O pré-candidato afirmou que apenas a retirada dessas lideranças do poder permitiria que o estado deixasse de ser parte do problema e passasse a integrar a solução para o país.
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