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Arthur Lira age nos bastidores para frear baixas em seu grupo após exonerações do governo Lula

O governo federal iniciou uma nova fase de exonerações políticas após a derrota na Câmara dos Deputados com a Medida Provisória (MP) que previa o aumento do IOF, e que acabou perdendo a validade. As demissões atingiram indicações ligadas a parlamentares do PP, PL, PSD e MDB — entre eles, aliados do deputado federal Arthur Lira (PP-AL). As mudanças ocorreram principalmente na Caixa Econômica Federal e no Ministério da Agricultura, sob articulação da Secretaria de Relações Institucionais (SRI).
Nos bastidores, Lira tem atuado para conter o impacto político das exonerações sobre seu grupo. Segundo aliados, o ex-presidente da Câmara tenta impedir que o governo promova uma “caça às bruxas” generalizada entre os partidos do Centrão, defendendo que as demissões sejam feitas com “cautela e estratégia”. O objetivo é evitar o rompimento definitivo entre o Planalto e parlamentares que ainda podem apoiar o governo em futuras votações.
Mesmo não tendo sido diretamente atingido pela recente onda de exonerações — já que não participou da votação que resultou na derrubada da MP sobre taxação de apostas e investimentos digitais —, Lira interveio pessoalmente. O deputado entrou em contato com Gleisi Hoffmann e pediu que o governo conduzisse as mudanças “de forma estratégica”, preservando lideranças e mantendo canais de diálogo com o Congresso.
De acordo com informações publicadas pelo UOL, em conversas reservadas, Lira usou uma analogia para reforçar seu argumento: “É como colocar um infrator de pequeno poder ofensivo numa penitenciária dominada pelo crime organizado — em vez de recuperar, perde de vez a pessoa.” A frase, segundo interlocutores, reflete a preocupação do deputado em evitar que a reação do Planalto amplie a insatisfação entre os aliados do governo.
Antes da votação da MP, o governo chegou a procurar Lira em busca de apoio, mas o deputado alegou desconhecimento sobre o texto final e se recusou a assumir compromisso com a medida. O gesto foi interpretado no Palácio do Planalto como um recado claro de que o ex-presidente da Câmara não pretendia se desgastar por uma pauta impopular.
Agora, Arthur Lira tenta limitar as “baixas” entre seus indicados e defende que, se houver cortes, eles ocorram “pela base da pirâmide” — preservando cargos de maior peso político.

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