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Prefeito Bueno Higino cobra melhorias na rede materno-infantil na 7ª Região de Saúde de Alagoas

A recente morte de uma gestante e seu bebê no Hospital Regional de Arapiraca, divulgada nas redes sociais na última sexta-feira (15), acendeu um alerta sobre a precariedade da rede materno-infantil na 7ª Região de Saúde de Alagoas. Em pronunciamento oficial, o prefeito da cidade de Coité do Noia, Bueno Higino, expressou pesar pelo ocorrido e reforçou a necessidade urgente de reorganização da assistência à gestação e ao parto na região.
O gestor cobrou a reabertura de outras maternidades em Arapiraca, argumentando que a desestruturação do atendimento especializado tem gerado riscos inaceitáveis para gestantes, puérperas e recém-nascidos. Segundo ele, a centralização do atendimento no Hospital Regional, aliada à falta de leitos especializados, sobrecarrega o sistema e compromete a segurança das pacientes.
“Não estamos falando apenas da falta de leitos para gestantes, mas da ausência de unidades de terapia intensiva neonatal, unidades de cuidados intermediários e leitos canguru, fundamentais para o atendimento de recém-nascidos em situação delicada”, afirmou o prefeito.
Desde o fechamento de maternidades que antes ofereciam suporte, gestantes têm sido encaminhadas para unidades hospitalares em outras cidades, muitas vezes a dezenas de quilômetros de distância. Esse deslocamento, segundo o prefeito, ocorre em momentos críticos, quando a parturiente já está em trabalho de parto, aumentando os riscos de complicações graves ou fatais.
A 7ª Região de Saúde engloba municípios do agreste e do sertão alagoano, e a cidade de Arapiraca é um polo estratégico para o atendimento regionalizado. A desassistência, segundo o gestor, representa uma perda significativa para toda a população.
O prefeito também fez um apelo ao Ministério Público, secretários municipais de saúde e demais lideranças políticas para que se unam em defesa da saúde materno-infantil na região. Ele reforçou que a Rede Cegonha, política pública nacional que garante atenção integral à mulher durante a gestação, parto e pós-parto, precisa ser efetivamente cumprida.
“As mulheres do Agreste e do Sertão alagoano precisam ter seus direitos assegurados. Não podemos aceitar que famílias continuem passando por essas angústias por falta de estrutura e planejamento na rede de saúde”, concluiu.
A declaração gerou forte repercussão entre lideranças locais e pode impulsionar uma nova frente de mobilização para reverter o cenário atual. Representantes de outros municípios da região também demonstraram apoio à causa e devem se reunir nos próximos dias para discutir estratégias de ação conjunta.

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