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JHC deve indicar suplente de Arthur Lira para o Senado em 2026 e escolha pode se tornar estratégica

Por Política em Pauta 14/07/2025 10h10
Por Política em Pauta 14/07/2025 10h10
JHC deve indicar suplente de Arthur Lira para o Senado em 2026 e escolha pode se tornar estratégica
Arthur Lira e JHC - Foto: Divulgação

As águas da política em Alagoas parecem calmas após o recente “acordão de Brasília”, que teria selado compromissos entre importantes figuras do cenário nacional e local, sobretudo com a suposta desistência de JHC em disputar o Governo de Alagoas contra Renan Filho.

Longe dos holofotes, continuam as articulações que podem definir o futuro político do estado. Uma das mais comentadas nos bastidores é a indicação que o prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (JHC), deve fazer para a suplência de Arthur Lira em uma eventual candidatura ao Senado em 2026.

Embora o cargo de suplente não costume gerar tanto interesse público, essa escolha não deve ser subestimada. A história recente mostra que o suplente pode, sim, assumir o mandato de forma efetiva — como aconteceu com a própria mãe de JHC, a médica Eudócia Caldas, que atualmente ocupa uma cadeira no Senado após a renúncia de Rodrigo Cunha, em dezembro de 2024.

Rodrigo Cunha havia sido eleito senador por Alagoas em 2018, com Eudócia como primeira suplente. Em 2022, durante sua candidatura ao governo do estado, ele se licenciou temporariamente, permitindo que Eudócia assumisse o posto por alguns meses. Mas foi apenas no final de 2024, quando Cunha renunciou ao mandato para assumir o cargo de vice-prefeito de Maceió, que ela passou a ser senadora de forma definitiva, com mandato até janeiro de 2027. Essa movimentação, articulada por JHC, foi vista como uma jogada estratégica que garantiu à sua família uma presença direta no Senado Federal.

Agora, com a possível candidatura de Arthur Lira ao Senado, a indicação de um suplente volta ao centro das atenções. Caso Lira decida se afastar, assuma outro cargo ou renuncie ao longo do mandato, o suplente escolhido por JHC poderá assumir a vaga — exatamente como ocorreu com Eudócia Caldas.

O compromisso de indicar esse nome teria sido parte das tratativas firmadas durante o acordão político em Brasília, que também envolveu cargos, alianças e acordos de reciprocidade para as eleições municipais e estaduais.

A escolha do nome, no entanto, ainda está envolta em mistério. Segundo fontes próximas ao grupo político, as conversas seguem em tom cauteloso. “O momento, após o anúncio do acordão de Brasília, é de calmaria, de tocar o barco sem fazer ondas. As conversas, agora sem pressa de se chegar ao entendimento final prosseguem", dizem analistas políticos.

Mas nada disso terá efeito se o prefeito de Maceió não cumprir o acordão firmado em Brasília. E há muita gente nos bastidores que duvida que esse acordo vá se concretizar como foi combinado.

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