O secretário de Obras de Coité do Nóia, Daniel Porto, esteve na sede da Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal), em Arapiraca, nesta terça-feira, 27, para reivindicar soluções urgentes diante da grave crise no abastecimento de água que afeta o município do Agreste há quase quatro meses.

Durante a visita, Daniel Porto foi encaminhado ao setor de operações, onde se reuniu com o gerente local da Companhia. Segundo o secretário, a Casal garantiu que haverá uma melhora gradativa no fornecimento de água para a cidade, embora ainda sem um cronograma detalhado divulgado.

“Acabei de ter uma conversa com o gerente de operações, e ele me garantiu que foi feita uma reforma na adutora que vai para o Coité, aumentando o diâmetro dessa tubulação na passagem do rio. Me garantiu também que na quarta-feira, dia 04 de junho, retornará a distribuição de água normal para o nosso município. Essa distribuição, devido à reforma, deverá melhorar gradativamente”, afirmou o secretário de Obras.

Apesar da promessa, Daniel Porto deixou claro que a Prefeitura continuará atenta e pronta para agir caso a situação não seja resolvida nos próximos dias. “Caso não melhorar, a gente vai tomar outras providências cabíveis, seja o Ministério Público Estadual ou o MPF para que essa situação seja resolvida o mais rápido possível. A população de Coité, hoje, clama por água da Casal. A conta chega, mas, infelizmente, a água não chega”, completou.

A situação já havia sido denunciada em abril pelo prefeito Bueno Higino, que fez um apelo público cobrando providências imediatas. De acordo com o gestor, a escassez de água tem afetado duramente tanto o Centro quanto as comunidades da zona rural. “É inaceitável que canos quebrados permaneçam sem manutenção por mais de 15 dias, prejudicando ainda mais o fornecimento”, afirmou Bueninho.

Diante do agravamento da crise, a Prefeitura adotou medidas emergenciais, como o envio de caminhões-pipa às áreas mais atingidas. No entanto, segundo o prefeito, essa solução tem sido insuficiente frente à alta demanda e à fragilidade da estrutura de abastecimento atual.

Assista a entrevista do secretário de obras de Coité do Nóia