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Davi Davino e Antônio Albuquerque enfrentam Renan Filho e tentam impedir federação que mudaria o jogo político em Alagoas

A proposta de federação partidária entre MDB e Republicanos, articulada pelo ministro dos Transportes e senador licenciado Renan Filho (MDB), está acirrando os ânimos nos bastidores da política em Alagoas. As movimentações contra a união das siglas são lideradas pelo ex-deputado estadual Davi Davino Filho e pelo deputado estadual Antônio Albuquerque, que trabalham ativamente para tentar barrar a federação.
Desde que Renan Filho passou a defender publicamente a federação entre MDB e Republicanos, a proposta tem gerado forte resistência em setores do Republicanos alagoano. O temor dos opositores é que a federação fortaleça ainda mais o grupo político liderado por Renan Filho e seu pai, o senador Renan Calheiros (MDB), concentrando poder em Alagoas e inviabilizando outras lideranças, como a de Davi Davino, que vislumbra disputar o Senado em 2026.
Em nota oficial, Antônio Albuquerque rejeitou a proposta e criticou a ausência de diálogo dentro do diretório estadual do Republicanos. "Não houve qualquer tratativa oficial sobre essa federação. Prefiro que o presidente nacional analise os prós e contras e que os membros firmem algo que beneficie a maioria. Não antecipo, nem arredo o pé”, declarou o deputado.
Albuquerque reforçou ainda que os partidos devem ser ferramentas de representação popular, e não instrumentos para perpetuar grupos políticos. "Compromissos assumidos com o povo não podem ser barrados por amarras partidárias. Os partidos precisam se fortalecer, sim, mas também precisam ser instrumentos de apoio ao povo e não apenas à manutenção de interesses no Congresso", disparou.
Nos bastidores, a insatisfação com a proposta de federação cresce dentro do Republicanos alagoano, alimentando um movimento de resistência capitaneado por Davi Davino e Antônio Albuquerque. A avaliação entre essas lideranças é que, caso a federação avance, o grupo de Renan Filho passará a ter controle quase absoluto sobre as decisões políticas no estado, enfraquecendo a oposição local.
Além do impacto em Alagoas, a federação entre MDB e Republicanos teria repercussões diretas no Congresso Nacional. Caso consolidada, a aliança poderia elevar o bloco governista a cerca de 270 deputados federais, alterando o equilíbrio de forças atualmente liderado por JHC, Arthur Lira e Rodrigo Cunha.
Apesar da resistência em Alagoas, a decisão final sobre a federação cabe às direções nacionais das legendas. Baleia Rossi (MDB) e Marcos Pereira (Republicanos) já conduzem as tratativas em Brasília, mas o clima em Alagoas é de guerra política declarada. Até lá, Davi Davino e Antônio Albuquerque prometem manter a pressão e articular dentro e fora dos partidos para frear o avanço da federação.

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