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Renan Filho defende federação entre MDB e Republicanos e ação pode desequilibrar jogo político em Alagoas em 2026

Por Política em Pauta com Gazeta de Alagoas 12/05/2025 09h09 - Atualizado em 12/05/2025 10h10
Por Política em Pauta com Gazeta de Alagoas 12/05/2025 09h09 Atualizado em 12/05/2025 10h10
Renan Filho defende federação entre MDB e Republicanos e ação pode desequilibrar jogo político em Alagoas em 2026
Renan Filho - Foto: Valter Campanato/Agência Brasil

O ministro dos Transportes, Renan Filho (MDB), reforçou sua defesa pela formação de uma federação partidária entre MDB e Republicanos. A proposta, que já está sendo discutida pelos presidentes nacionais Baleia Rossi (MDB) e Marcos Pereira (Republicanos), pode provocar um forte impacto no cenário político nacional e, principalmente, em Alagoas, onde a união das legendas tem potencial de desequilibrar o jogo eleitoral para 2026.

Em entrevista, Renan Filho afirmou que considera estratégica a união entre partidos com afinidades programáticas. Segundo ele, a nova configuração partidária, com a consolidação da federação entre União Brasil e PP, obriga outras legendas a buscarem alianças para manter protagonismo nas disputas eleitorais.

“O partido que não se federar neste momento, que não buscar entendimento com siglas que pensam parecido, vai ficar pequeno. E, em política, time pequeno joga em outra divisão”, declarou Renan Filho.

Atualmente, o bloco oposicionista liderado por JHC, Rodrigo Cunha e Arthur Lira reúne maioria no Congresso, com cerca de 280 deputados federais dos 513 — o equivalente a 55% das cadeiras, garantindo maior tempo de TV, fundo partidário e fundo eleitoral.

Porém, com a eventual federação entre MDB e Republicanos, o cenário muda drasticamente. A frente liderada por Renan Filho passaria a ter mais de 270 deputados federais, enquanto o grupo opositor ficaria com cerca de 230 deputados, ou 45% do total. Isso criaria um novo equilíbrio de forças no Congresso e, consequentemente, na disputa pelo comando do estado de Alagoas.

A movimentação nacional já provoca repercussões em Alagoas, onde o Republicanos é liderado por nomes de peso como o ex-deputado Davi Davino Filho e o deputado estadual Antônio Albuquerque. Este último afirmou não ter objeção à federação e garantiu que foi informado das tratativas diretamente por Marcos Pereira, presidente nacional da sigla.

Apesar disso, o parlamentar alagoano avalia que ainda é cedo para discutir a composição de chapa para 2026.

Se confirmada a federação entre MDB e Republicanos, o cenário eleitoral em Alagoas tende a se desenhar em torno de dois grandes blocos partidários, fortalecendo a possível candidatura de Renan Filho à sucessão do governador Paulo Dantas (MDB). O movimento poderá isolar a oposição e criar uma vantagem expressiva em termos de estrutura, capilaridade partidária e influência no Congresso.

“O MDB não pode deixar de estar na Série A, nem o Republicanos. Então, é um caminho único discutir a federação”, concluiu Renan Filho.

Política em Pauta

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