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Servidores rejeitam reajuste da Prefeitura de Maceió e classificam proposta como “vergonhosa”

Por Política em Pauta com Assessoria 11/04/2025 08h08
Por Política em Pauta com Assessoria 11/04/2025 08h08
Servidores rejeitam reajuste da Prefeitura de Maceió e classificam proposta como “vergonhosa”
Servidores de Maceió rejeitam proposta da Prefeitura - Foto: Assessoria

A proposta de reajuste salarial apresentada pela Prefeitura de Maceió foi recebida com indignação pelos servidores municipais, que classificaram a medida como “vergonhosa, escandalosa e ilegal”.

Em assembleia realizada na quinta-feira, 10, oito sindicatos rejeitaram por unanimidade o reajuste de 5%, dividido em duas parcelas de 2,5%, sem retroativo. A proposta também limita o pagamento das progressões salariais a decisões judiciais já proferidas, o que gerou forte reação das categorias.

A mobilização contou com a participação dos seguintes sindicatos: Sindnut-AL, Sindprev-AL, Sentraeal, Saseal, Sineal, Sindfal, Sindpsi-AL e Soeal. Segundo os representantes, além de estar abaixo da inflação dos últimos 12 meses — medida pelo IPCA, que foi de 5,06% — a proposta do Executivo municipal ignora direitos já garantidos em lei, como as progressões funcionais.

Em nota conjunta, os sindicatos afirmaram que a gestão municipal tenta transformar direitos adquiridos em moeda de troca. “Em relação às progressões, a proposta é vergonhosa, escandalosa e ilegal, pois a prefeitura tenta negociar direito adquirido por todos os servidores e ainda condiciona o pagamento apenas às ações com sentença proferida, movidas pelos sindicatos em face da recusa da prefeitura de implantar as progressões previstas em lei”, diz o texto divulgado pelo Sindicato do Movimento Unificado de Maceió.

A crítica é direcionada ao ponto da proposta que limita a concessão das progressões salariais apenas aos servidores que já venceram ações na Justiça, o que, segundo os sindicatos, representa um grave ataque à legalidade e à valorização profissional.

Os servidores prometem intensificar a mobilização nas próximas semanas. Uma nova agenda de protestos será divulgada para pressionar a Prefeitura a rever a proposta.