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Em artigo, Daniel Barbosa alerta para impacto das mudanças climáticas

Por Assessoria 16/03/2025 14h02
Por Assessoria 16/03/2025 14h02
Em artigo, Daniel Barbosa alerta para impacto das mudanças climáticas
Daniel Barbosa - Foto: Reprodução

As mudanças climáticas avançam rapidamente e exigem ações concretas para conter seus impactos. Em artigo exclusivo, o deputado federal Daniel Barbosa alerta para os riscos do aquecimento global, critica a inércia dos grandes países e defende medidas urgentes. confira o texto na íntegra:

O MASSACRE AMBIENTAL

Há uma questão importantíssima que afeta a todos e não vem sendo tratada com a responsabilidade que merece. Cuida-se de um problema mundial que reclama solidariedade, urgência e solidez na sua resolução. É um assunto que, sem qualquer exagero, ameaça a sobrevivência da humanidade. Estudos científicos dizem isso repetidamente.

Em 1972 uma equipe de renomados pesquisadores identificou o processo crescente de degradação da biosfera em decorrência da explosão técnico-econômica. Ficou conhecido como o Ano I da Era Ecológica.

Passados 53 anos e apesar dos acordos internacionais e da promessas dos países mais ricos, pouca coisa avançou. O Brasil tem procurado fazer a sua parte e a Câmara dos Deputados aprovou projetos de lei que prestigiam a economia verde e colaboram para a indispensável transição energética.
O aquecimento global existe sim. É fruto da ação humana e aumenta a cada ano. Na quinta-feira, 13 de março, a respeitada agência espacial norte-americana (NASA) afirmou houve elevação do nível global do mar e isso se deve, principalmente, à expansão térmica dos oceanos.

Os oceanos sobem rápida e intensamente. É grave negar esse fato. Se não houver enfrentamento do aquecimento global, os oceanos transbordarão e as cidades situadas nas orlas serão inundadas. Aumentarão os desastres climáticos, como as tempestades, os tsunamis e as secas. Muita gente vai sofrer com isso.

A responsabilidade do nosso país nos esforços para salvar o planeta é enorme. Maior ainda quando se sabe que Belém do Pará sediará a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas de 2025 - COP 30.

Assim, defendo intransigentemente a necessidade de que os acordos climáticos saiam efetivamente do papel e se transformem em ações concretas, a fim de propiciar a transição para uma economia de baixo carbono. É imprescindível que saiam do campo das intenções e produzam os benefícios esperados.
Além disso, é um erro considerar a sustentabilidade como adversária do empreendedor. A integração da ecologia à atividade econômica e social deve ser prioridade no debate, que esbarra na resistência dos negacionistas ambientais.

O aquecimento global também multiplica a fome no planeta. É entristecedor observar que os países mais ricos torram trilhões de dólares em armas enquanto deveriam estar contribuindo para a paz e o enfrentamento da crise climática. O mundo se ressente de grandes estadistas e essa é uma triste constatação dos nossos tempos.

O massacre ambiental precisa ter fim. O desmatamento, a poluição desenfreada do ar e dos mares, o descarte de resíduos sólidos e a queima de combustíveis fósseis precisam ser combatidos com firmeza e isso exige conscientização da sociedade e ações urgentes dos governos e empresas.

O fantasma do inacreditável negacionismo climático cresce e nos assombra.

Sou de Alagoas, que por obra divina possui um dos litorais mais bonitos do mundo. Mas o aquecimento do mar, alimentado pela irresponsabilidade dos opositores da ciência climática, já destruiu cerca de 80% dos corais da maior unidade de conservação marinha do país, situada entre os estados de Pernambuco e Alagoas.

É o chamado branqueamento dos corais, fenômeno que desequilibra o ecossistema, causando o desaparecimento de peixes, moluscos e crustáceos. Além disso, tem forte impacto econômico e social negativo, afetando comunidades inteiras que dependem, direta e indiretamente, do turismo e da pesca para sobreviver.

Não podemos ficar inertes diante desse quadro. Por isso, estou propondo a criação da Frente Parlamentar Mista pela Preservação dos Recifes de Corais. Unidos somos mais fortes. Ai daquele que está só.

Temos o dever de ajudar a proteger o planeta apoiando políticas públicas eficazes e criando mecanismos que preservem, verdadeiramente, o meio ambiente. Todos os esforços são indispensáveis para promover o desenvolvimento sustentável, combater a miséria e construir uma sociedade mais justa e solidária, num mundo onde a violência, o preconceito, a ignorância e o egoísmo nos ameaçam todos os dias.

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