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Fraude à cota de gênero pode levar à impugnação dos mandatos de quatro vereadores eleitos em Campo Grande

Por Política em Pauta 27/02/2025 08h08
Por Política em Pauta 27/02/2025 08h08
Fraude à cota de gênero pode levar à impugnação dos mandatos de quatro vereadores eleitos em Campo Grande
Suspeitos de fraude à cota de gênero em Campo Grande - Foto: DivulgaCand

Quatro vereadores eleitos em Campo Grande, no Agreste de Alagoas, podem ter seus mandatos impugnados devido a suspeitas de fraude à cota de gênero. A Justiça Eleitoral investiga a suposta candidatura fictícia de mulheres para atender aos requisitos eleitorais; com isso os parlamentares Geno da Maraba, Pitu, Saulo Moura e Zinho, todos do Partido Democrático Trabalhista (PDT), correm risco de perder seus cargos no Legislativo Municipal.

Conforme a denúncia investigada pela Justiça Eleitoral, três mulheres, candidatas do PDT, Toinha, Rafaela Moura e Leide Vieira, receberam votações mínimas, com apenas um ou dois votos cada, o que levantou suspeitas de candidaturas laranja. As candidaturas dessas mulheres teriam sido registradas apenas para cumprir a cota mínima de 30% de mulheres exigida pela legislação eleitoral.

A relação dessas candidatas com Saulo Moura fortalece as suspeitas de fraude. Rafaela Moura é esposa de Saulo Moura, e Leide Vieira, que obteve apenas um voto, é esposa de Aldo de Lima, ex-vereador e candidato na última eleição, mas não eleito. Já Toinha é esposa de Dedé do Mauro, ex-tesoureiro da Câmara na gestão de Saulo Moura como presidente do parlamento municipal.

Além disso, a distribuição do Fundo Partidário aumentou a desconfiança. O PDT recebeu R$ 29 mil desse fundo, e as três candidatas investigadas foram as que mais receberam recursos, com R$ 7 mil cada, enquanto Aldo de Lima e Saulo Moura receberam R$ 4 mil. Porém os demais candidatos do PDT de Campo Grande não foram agraciados com verba do Fundo Partidário.

Caso a Justiça Eleitoral confirme a fraude à cota de gênero, os mandatos dos vereadores eleitos podem ser anulados, e os votos atribuídos ao partido poderão ser considerados inválidos, o que impactaria diretamente a composição da Câmara Municipal.

Agora, a justiça eleitoral reabriu o prazo para contestação, o que permite aos vereadores citados apresentarem suas defesas. A Justiça Eleitoral analisará as provas e argumentos antes de tomar uma decisão definitiva.

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