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Escola Zumbi dos Palmares segue com problemas estruturais e elétricos e passará por vistoria da Equatorial nesta terça-feira, 25

A Escola Municipal Zumbi dos Palmares, situada no bairro Clima Bom, em Maceió, enfrenta uma série de problemas que comprometem a qualidade do ensino. A unidade sofre com a falta de professores, a paralisação das obras do ginásio poliesportivo e a inadequação da rede elétrica, que impede o funcionamento dos aparelhos de ar-condicionado, tornando as salas de aula insalubres para alunos e professores.
A Secretaria de Educação do Município alegou que "a unidade, que antes operava com baixa tensão, agora funciona com média tensão. Com a alteração de tensão, a concessionária de energia Equatorial precisou realizar uma extensão na rede elétrica, o que atrasou o processo de viabilidade. Não há pendências ou diligências a serem sanadas, tendo a Semed atendido a todas exigências da Equatorial, restando agora tão somente a vistoria e energização por parte da concessionária".
Porém, em nota, na última sexta-feira, 21, a Equatorial Energia expôs que durante a última vistoria na unidade de ensino, foi constato que o serviço não foi executado devido às inconformidades encontradas na obra da subestação interna.
A equatorial afirmou também que fará uma nova vistoria na Escola nesta terça-feira, 25. "Sobre o pedido de ligação nova na Escola Municipal Zumbi dos Palmares, localizada no bairro do Clima Bom, a Equatorial Alagoas esclarece que o serviço não foi executado devido às inconformidades encontradas na obra da subestação interna, que é de responsabilidade do cliente, e não estavam atendendo as normas técnicas estabelecidas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O responsável pela unidade foi orientado sobre a necessidade das adequações e uma nova vistoria já está programada para a próxima terça-feira (25), para que seja feita uma nova análise e, posteriormente, a Distribuidora possa seguir com a execução dos serviços que são de sua competência.", disse a nota da Equatorial.
Vale lembrar que a ausência de climatização torna o ambiente das salas de aula insuportável para professores e alunos. O professor Adailton Cortez descreveu a situação como "bizarra e penosa" :"O calor torna o ambiente insuportável para qualquer ser humano. Se é difícil para o professor, imagine para crianças com 10, 11 anos? É como se estivéssemos ministrando aula numa estufa ou numa sauna! É recorrente a reclamação por dores de cabeça, inclusive entre os profissionais da escola. O calor deixa todo mundo mais inquieto e as crianças precisam sair mais vezes para reabastecerem suas garrafas d’água. A concentração e o rendimento naturalmente caem em condições tão insalubres.", lamentou o professor.
Problemas estruturais
A comunidade escolar também denuncia que a Escola sofre devido aos problemas estruturais, já constatados pelo Corpo de Bombeiros, que durante uma vistoria, revelou que a unidade escolar opera sem a devida licença de segurança. A ausência desse documento indica que a estrutura da escola pode representar riscos.
Ginásio de esportes abandonado
A falta de um espaço adequado para as atividades físicas também é um problema. A escola possui dois professores de educação física, mas as aulas são improvisadas no pátio, muitas vezes compartilhado com outra turma. O ginásio da escola está com as obras paralisadas há mais de seis meses, devido a problemas contratuais entre a Prefeitura e a construtora responsável. O mato tomou conta da estrutura inacabada, e não há previsão para a retomada dos trabalhos.

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