O Ministério Público de Alagoas (MPAL) reuniu-se, na última quarta-feira, 12, com representantes do Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Maceió (Iplan), da Secretaria Municipal de Ações Estratégicas e Integração Metropolitana (Semaemi) e da Fundação Getúlio Vargas (FGV) para discutir o Plano Municipal de Mobilidade Urbana. 

O promotor de Justiça Jorge Dória destacou que o MPAL que tem acompanhado de perto o desenvolvimento do plano ressaltou que a falta de organização dos espaços, incluindo o uso inadequado para estacionamentos, é um dos principais desafios para a mobilidade urbana da capital alagoana.

Outro ponto levantado na reunião foi o impacto do novo Plano Diretor na urbanização da cidade, especialmente no Litoral Norte, onde a construção de espigões tem gerado preocupação entre os moradores. A mobilidade na orla também foi considerada um problema crítico, com uma desconexão entre o fluxo de trabalho e o planejamento viário.

A FGV informou que está em fase inicial de coleta de dados e dialogando com diversos setores para compreender melhor as dificuldades enfrentadas. Entre os desafios já identificados, foram apontadas a acessibilidade das calçadas, o transporte de cargas e o uso de ciclovias e meios de transporte não motorizados.

Apesar da existência de normativas municipais restringindo o trânsito de veículos de carga em vias importantes como as avenidas Fernandes Lima e Durval de Góes Monteiro, o descumprimento dessas regras segue sendo uma preocupação.