O deputado federal alagoano, líder do MDB na Câmara, Isnaldo Bulhões, tem sido apontado como um dos possíveis nomes para assumir o Ministério das Relações Institucionais em uma eventual reforma administrativa do governo Lula. Apesar das especulações, o parlamentar garante que até o momento não recebeu nenhum convite oficial para integrar a equipe ministerial.

“Fico feliz de ser lembrado com tanta intensidade, o que prova que tenho construído uma boa relação lá na Casa (Congresso), mas não houve efetivamente nenhuma manifestação do governo, nem sinalização ou convite. Falei com o presidente estes dias, mas não tocamos no assunto”, afirmou Isnaldo Bulhões.

Para o deputado, as conjecturas em torno de seu nome estão ligadas à sua relação com os novos presidentes da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, e do Senado, Davi Alcolumbre. “Acho que as especulações partiram mais do resultado da eleição do Congresso, pela minha relação de amizade fraterna com o presidente Hugo, bem como com o presidente Davi, além da relação ali no colegiado do Congresso Nacional, de deputados e senadores, mas não houve nada”, destacou.

Sobre uma possível indicação, Isnaldo Bulhões demonstrou tranquilidade e afirmou que ninguém é "candidato a ministro". Ele analisou ainda as possibilidades de uma reforma ministerial, explicando que pode haver um balanceamento da coalizão entre os partidos que integram a base do governo ou uma reestruturação interna no Palácio do Planalto.

“A composição palaciana se dá em quatro cargos auxiliares fundamentais, com competências muito claras: a Casa Civil, no gerenciamento do governo; a Secretaria-Geral da Presidência, para manter diálogo com a sociedade por meio das organizações; a Secom, que cuida da comunicação e publicidade; e as Relações Institucionais, que atuam na interlocução com os demais poderes. Esses cargos dependem muito da percepção do governo, da confiança e do entendimento sobre o que está funcionando bem ou não”, avaliou.