Tanque D’Arca está enfrentando um alarmante problema de saúde pública. A água utilizada pela população local é imprópria para o consumo, conforme já atestado por um relatório do Instituto do Meio Ambiente (IMA). A atual gestão, ao conceder o serviço à iniciativa privada em outubro de 2022, assumiu a responsabilidade sobre os riscos, mas quem está pagando o preço é cada cidadão.

Andreia Barros, que se prepara para disputar uma vaga na Câmara de Vereadores, não tem poupado esforços para confrontar essa questão. Moradora do município, Barros conhece de perto as dificuldades enfrentadas pelos habitantes, especialmente no que diz respeito ao abastecimento irregular e à má qualidade da água. Seu engajamento, evidenciado durante a polêmica implantação da Verde, reforça sua determinação em enfrentar problemas que afetam o cotidiano da população.

“A situação atual é marcada pela presença de hidrômetros espalhados pela cidade, obrigando os moradores a pagar por um líquido que não corresponde ao básico esperado. A água que chega às residências apresenta características alarmantes: aspecto turvo, cheiro forte e gosto salobro, além de um fornecimento irregular que não garante a chegada diária às torneiras”, afirma Andreia Barros.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), a água contaminada pode levar a doenças como diarreia, hepatite A e outras infecções gastrointestinais. A presença de contaminantes, como metais pesados e produtos químicos industriais, pode resultar em problemas de longo prazo, incluindo doenças renais e câncer (Fonte: OMS, "Guia para a Qualidade da Água Potável"). Também pode provocar irritações na pele e outros distúrbios cutâneos, agravando problemas de saúde existentes e criando novas condições adversas para a população.

Andreia Barros enfatiza que a população de Tanque D’Arca merece mais do que o que está sendo oferecido atualmente e exige medidas urgentes para a resolução do problema. A mobilização em torno do caso reflete uma necessidade de ação imediata. “A qualidade da água é uma questão que não pode ser negligenciada, e é fundamental que sejam tomadas providências para garantir um serviço que atenda aos padrões básicos de potabilidade e segurança. É inaceitável que a população seja forçada a pagar por um serviço essencial e receba, em troca, um verdadeiro veneno”, conclui.