A prisão dos irmãos Chiquinho Brazão e Domingos Brazão, e do delegado Rivaldo Barbosa, suspeitos pela morte da vereadora Marielle Franco e do motorista Anderson Gomes, em 2018, mexeu com os bastidores da política brasileira. Da bancada alagoana na Câmara Federal, entretanto, apenas Daniel Barbosa (PP), Alfredo Gaspar (UB/AL) e Paulão (PT), comentaram o assunto.

Para Daniel, as novas prisões trazem respostas após seis anos de investigações: “Os assassinatos de Marielle e Anderson finalmente estão tendo desfecho e trazendo respostas para nós que esperamos por justiça há 6 anos. Sua luta será sempre uma inspiração para a busca de uma sociedade justa e inclusiva. Que sejam punidos, todos, sem exceção!”, escreveu o parlamentar em seu perfil oficial no Twitter.

Alfredo Gaspar falou sobre o caso nos stories do Instagram, relatando inclusive que o vice-presidente Nacional do PT teria afirmado que não viu provas concretas para a prisão de Domingos Brazão. "Esse mesmo Brazão que virou conselheiro do Tribunal de Contas do Rio de Janeiro com a ajuda do PT", contou Alfredo Gaspar, ressaltando que deputado não pode usar o manto da imunidade para ficar impune. "Vamos manter esse deputado preso", disse.

Já o deputado Paulão, além de comentar o caso, teceu críticas aos colegas que ignoraram as prisões dos três suspeitos.

“Eu lamento que tem deputado federal, integrante do partido dele (Chiquinho Brazão) que está totalmente silencioso. Inclusive que foi da área da segurança”, disse Paulão.

Chiquinho Brazão, Domingos Brazão e Rivaldo Barbosa foram presos após a homologação da delação de Ronnie Lessa, que também está preso e é acusado de executar o crime. Além deles, também respondem or envolvimento na morte de Marielle Franco e Anderson Gomes: Elcio de Queiroz, Maxuel Simões Correia e Edmilson Barbosa dos Santos.