O cenário político em São Luís do Quitunde ganhou rumos diferentes após a vereadora Vicka Pacheco deixar o grupo político do ex-prefeito Cícero Cavalcante. Desde janeiro deste ano, Vicka ameaçava seguir sem apoiar a família Cavalcante e se lançar como pré-candidata a prefeita na cidade.

Vicka deixou o MDB, se filiou ao PP do presidente da Câmara Federal dos Deputados, Arthur Lira, e pretende enfrentar Márcia Cavalcante (MDB), sobrinha de Cícero Cavalcante, na disputa pela prefeitura de São Luís do Quitunde.

Este mês, Vicka Pacheco confirmou sua pré-candidatura e chegou a afirmar que foi coagida por Cícero Cavalcante. A informação sobre possível coação teria ocorrido após Cícero Cavalcante citar um vídeo, gravado em 2023, em que Vicka Pacheco declarava apoio a Márcia Cavalcante.

“Confio na palavra da Vicka! Ela disse que é candidata a vereadora pelo MDB por várias vezes, inclusive gravou vídeos, e reiterou apoio à Márcia e ao Tofinho”, disse Cícero Cavalcante, na época. Porém, Vicka afirmou que só gravou o vídeo devido ao fato que estaria sendo pressionada e ameaçada, assim como todos da família dela e todos que a apoiam. Ela afirmou também que não concorda com a forma que Cícero Cavalcante trata a população de São Luís do Quitunde.

Ao rebater o vídeo de Vicka, Cícero afirmou que a vereadora tentou extorqui-lo, pedindo um apartamento, no valor de R$ 1.5 milhões. "Eu não tenho um milhão e meio para comprar apartamento pra lhe dar", reclamou Cícero Cavalcante. O ex-prefeito ainda rebateu as acusações de ser violento, afirmando que violentos são o marido e o filho de Vicka Pacheco.