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Corpo de Arnon de Mello deve ser exumado para realização de exame de DNA
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) determinou que o corpo do político e empresário Arnon de Mello, que faleceu em 1983, deverá ser exumado para realização de um exame de DNA. A decisão ocorre 17 anos após um homem mover uma ação judicial, em 2006, de reconhecimento de paternidade.
O homem alega que Arnon de Mello é seu pai, fruto de uma relação do empresário quando ele era senador e residia na capital federal, por volta de 1975. Na época, a mulher trabalhava como telefonista na extinta Telebrasília.
O exame de DNA poderia ser realizado através da coleta de sangue de alguns dos filhos legítimos de Arnon de Mello, como o ex-senador Fernando Collor, mas eles se recusaram a realizar o exame, por isso, deverá ser realizada a exumação do corpo do empresário.
A família de Arnon de Mello tenta evitar o procedimento, alegando que é preciso preservar o corpo, a intimidade e a dignidade de Arnon, mesmo após a sua morte.
Porém, o STJ manteve a decisão de exumação, esclarecendo que é legítimo o direito de esclarecer a parentalidade por todos os meios legais e moralmente legítimos.
Os advogados da família de Arnon de Mello ainda podem recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF).
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