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Questionado sobre tentativa de barrar reportagens, Arthur Lira nega censura e fala em 'direito de se defender'
Após ter barrado reportagens e pedir indenizações contra portais de notícias, o presidente da Câmara Federal, deputado alagoano, Arthur Lira (PP) afirmou que o caso não tratava-se de censura e falou em "direito de se defender de informações inverídicas”.
Em junho e junho, Lira promoveu uma "caça às bruxas" contra reportagens e meios de comunicação para tirar do ar conteúdo tratando de entrevista da ex-esposa do deputado, Jullyenne Cristine Santos.
Em uma coletiva de imprensa, esta semana, Lira disse seguinte. "Eu não censurei nada, amigo. Eu sou contra censura. Mas uma coisa que é inverídica, que já foi julgada no Supremo Tribunal Federal, você querer requentar e fazer uma mídia em cima disso, qualquer um de nós tem o direito de se defender. O que eu pedi é que a gente respeite, por favor, as coisas que já foram julgadas e reconhecidas como inverídicas", declarou o deputado alagoano.
Na semana passada, a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), a Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) e a Repórteres Sem Fronteiras (RSF) e outras organizações de defesa do jornalismo emitiram nota de repúdio contra as ações de Arthur Lira contra os veículos de comunicação: Agência Pública, ICL Notícias e Congresso em Foco.
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