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Ministro Barroso nega pedido de suspensão de investigação da PF contra Luciano Cavalcante, ex-assessor de Lira

Por Política em Pauta 22/06/2023 14h02 - Atualizado em 22/06/2023 14h02
Por Política em Pauta 22/06/2023 14h02 Atualizado em 22/06/2023 14h02
Ministro Barroso nega pedido de suspensão de investigação da PF contra Luciano Cavalcante, ex-assessor de Lira
Ministro Barroso e Luciano Cavalcante - Foto: Carlos Moura/SCO/STF e Assessoria

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), negou o pedido que solicitava a suspensão da investigação da Polícia Federal (PF), que tem como alvo Luciano Cavalcante, presidente do União Brasil em Alagoas e ex-assessor do deputado federal Arthur Lira (PP).

A suspensão da investigação da Operação Hefesto foi solicitado pelo deputado federal Gilvan Máximo (Republicanos-DF) e teve o aval do procurador-geral da República, Augusto Aras, na última quinta-feira, 15. A operação Hefesto investiga o superfaturamento em compras de kits de robótica em Prefeituras alagoanas. 

As investigações da PF monitoraram os encontros do deputado federal Gilvan Máximo com Pedro Magno, suspeito de ser responsável por entregas em dinheiro vivo, desviado de contratos do Ministério da Educação. Esses encontros ocorreram em dezembro, quando Gilvan já era deputado eleito, mas ainda não havia tomado posse no cargo.

Ao solicitar a suspensão da investigação, o deputado federal Gilvan Máximo pediu que o STF invalidasse a busca e apreensão e descartasse o material coletado na Operação Hefesto, em razão de ele ter sido mencionado no inquérito. Para o parlamentar, como ele tem foro privilegiado, somente a Corte poderia autorizar a investigação.

Em sua decisão contrário ao caso, o ministro Luís Roberto Barroso destacou que não concorda com o pedido, sem antes receber informações sobre o caso.

“Não me pareceu ser o caso de concessão da liminar para invalidar a busca e apreensão e descarte do material apreendido antes de instruir o processo. Determinei, assim, que fossem colhidas informações junto à autoridade reclamada no prazo de 48 horas”, escreveu o ministro.

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