A reprovação de uma emenda na Câmara de Vereadores de Palmeira dos Índios terminou em confusão e ameaça de processo, na última quarta-feira, 31. A Câmara de Palmeira dos Índios atualmente é dividida em dois grupos opositores, o "grupo dos noves", aliado ao prefeito Júlio Cezar, e o "grupo dos seis", que faz oposição à gestão municipal.

Na ocasião, o vereador César Tenório disse ter sido chamado de “advogado bosta” pelo também vereador Madson Monteiro e que por isso ele iria acionar a justiça contra o colega parlamentar. Segundo César Tenório, o caso teria ocorrido em meio a uma discussão na Sessão da Câmara.

“Esperei até esse momento por uma retratação de sua parte que não veio. Farei o que um advogado quando tem suas prerrogativas atentadas deve fazer. Vestirei a minha armadura de terno e gravata, colocarei a constituição federal em baixo do braço, comunicarei o fato a OAB estadual pedindo o desagravo público em frente a câmara de vereadores sobre o atentado que sofri. Ainda mais, acionarei a justiça para que eu tenha a minha moral reparada. Já disse e repito, meu dever ser advogado é de procurar que a justiça seja feita, não importando sobre qual circunstância”, disse César Tenório.

Madson Monteiro negou as acusações e disse que não havia xingado ninguém. "Em nenhum momento eu xinguei ninguém. Todo mundo me conhece nessa Palmeira. Aos meus 33 anos, nunca falei mal de ninguém. A única coisa que falei naquele momento, foi que a profissão não importa”, disse.

O vereador Salomão Torres confirmou as palavras Madson Monteiro. “Eu estava do lado do vereador Madson e ouvi quando o vereador César disse: eu vou falar como advogado, Madson falou naquele momento que a profissão não importa. Eu sou enfermeiro, mas, agente não tá aqui para medir profissão e, pra mim não importa minha profissão aqui. O que importa é a forma como vou legislar. Então vereador Madson, se precisar ir a qualquer uma instancia, eu vou com aquela mesma frase que ouvi de você naquele momento”, defendeu.