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Secretário de Ressocialização anuncia Projeto para alfabetizar mais de 420 reeducandos alagoanos

Por Política em Pauta com GazetaWeb 08/05/2023 08h08
Por Política em Pauta com GazetaWeb 08/05/2023 08h08
Secretário de Ressocialização anuncia Projeto para alfabetizar mais de 420 reeducandos alagoanos
Secretário da Ressocialização, Diogo Teixeira - Foto: Rádio Mix

Em entrevista na manhã desta segunda-feira, 08, o secretário Diogo Teixeira, da Secretaria de Estado da Ressocialização e Inclusão Social (Seris) anunciou que o Governo de Alagoas iniciou o Projeto ‘Novas Letras’, voltado para alfabetizar mais de 420 reeducandos do sistema prisional de Alagoas.

Conforme o secretário, as aulas já começaram a ser ministradas nos presídios por professores cedidos pela Secretaria de Estado da Educação (Seduc). Ainda segundo ele, as unidades carcerárias de Alagoas dispõem de salas educacionais que estão sendo utilizadas pelos educadores para colocar em prática a nova política pública.

“Estamos com uma parceria com a Secretaria de Educação do Estado e temos a convicção de que vamos colher, em breve, resultados positivos. Com a educação, a reincidência vai reduzir de maneira considerável. Além dela, estamos fomentando pilares que ajudam neste processo, com a família e a religião”, destacou Teixeira.

O secretário explicou que o quantitativo de analfabetos no sistema prisional de Alagoas foi revelado após a realização de um censo. Na Penitenciária Masculina Baldomero Cavalcanti, com população carcerária atualmente de 769 pessoas, foram identificados 36 analfabetos e 27 analfabetos funcionais. Já no Cyridião Durval, que registra 471 reeducandos, há 64 analfabetos e 34 analfabetos funcionais. E, no caso do Presídio Feminino Santa Luzia, estão reclusas 134 mulheres. Desse total, 14 analfabetas e 13 funcionais.

Na PENSM2 (Penitenciária de Segurança Máxima 2), a população carcerária é de 1.067, atualmente. Desse total, foram localizados 74 analfabetos e 56 analfabetos funcionais. No caso do PENSMM 3 (Penitenciária de Segurança Máxima de Maceió), a população total é de 886 pessoas privadas de liberdade. Nessa unidade foram encontrados 117 analfabetos.

Nas unidades prisionais de Maceió, onde foi realizado o censo educacional, foram identificados 305 apenados que não sabem ler e nem escrever. Incluindo o Presídio do Agreste, com 123 pessoas nessa situação, o total é de 428 analfabetos recolhidos em unidades prisionais de Alagoas.

Política em Pauta

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