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Em entrevista, Arthur Lira fala sobre expectativas da CPI dos Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro

Por Política em Pauta 02/05/2023 10h10
Por Política em Pauta 02/05/2023 10h10
Em entrevista, Arthur Lira fala sobre expectativas da CPI dos Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro
Arthur Lira - Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados

O presidente da Câmara Federal, deputado Arthur Lira (PP) esteve em Arapiraca no último sábado, 29. O deputado participou da cerimônia de assinatura da ordem de serviço da segunda etapa da Ciclovia do Trabalhador, na Capital do Agreste Alagoano, assinada pelo prefeito Luciano Barbosa (MDB).

Na ocasião, Lira falou com a imprensa alagoana e, entre os assuntos tratados, falou sobre a expectativas da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) dos Atos Antidemocráticos de 8 de janeiro, quando prédios dos poderes públicos federais foram invadidos, depredados e roubados.

Em entrevista, Lira foi questionado, pelo repórter Edival Moura, do Portal Já É Notícia, se a CPI atrapalha as atividades da Câmara e do Senado. Lila explicou que os órgãos são autônomos e que a CPI mista tem muito mais visibilidade e poder de pressão do que uma CPI de uma Assembleia Legislativa, como a de Brasília.

"É uma CPI mista, composta por senadores e deputados, um total de 23 membros, 16 de cada Casa, com a escolha do presidente de uma Casa e o relator da outra. Vai ser um jogo duro de narrativas, nós não podemos desconhecer, e é importante que a gente não faça isso, da grosseria dos atos. Da invasão, do depredamento, da antidemocracia, das dificuldades que os poderes enfrentaram e da simbologia daquele 08 de janeiro. Aquilo não vai ter como ser apagado, claro. Mas também sobram perguntas, né. Como esse vídeo que saiu ultimamente, ele estava em segredo de justiça? Decretado por quem? Como ninguém nunca soube isso? Foi informado ou não foi informado, o Governo Federal? Como se vem afirmando, no dia 06 de janeiro que haveria invasões. CPI é para isso", explicou Arthur Lira.

O deputado ainda frisou que espera que a CPI tenha maturidade de fazer as discussão técnica, sem, de novo, um palanque político. "Para que o Brasil não perca tempo com discussões que polarizam a discussão nacional e não trazem nada de produtivo para aquele plenário, para o plenário Senado, nem para os projetos que o Brasil precisa. Essa é a nossa luta constante em Brasília, tentar acalmar, serenar a polarização que existe no Brasil", pontuou.

Lira também ressaltou que na Câmara, em tese, a relatoria ou presidência fica com o maior bloco político. "Na Câmara, os blocos são formados para ocupar espaços internos, não para disputas políticas. E esses espaços refletem nesse momento, por exemplo, numa discussão de presidente e relator, o maior bloco vai pedir a prioridade. Mas no caso da CPI Mista não existe precedência, o que valer é justamente voto. Então, pode ter um senador e um deputado candidato a presidente. Vai ser presidente da Comissão aquele que tiver mais votos, se não houver acordo. E o que for eleito indicará um relator da outra Casa, não vai ter nunca um relator e um presidente da mesma Casa", finalizou o deputado federal alagoano.

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