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Câmara de Maceió aprova moção de repúdio contra patrocínio da Braskem ao BBB 23

Por Política em Pauta com Ascom Câmara 09/02/2023 08h08 - Atualizado em 09/02/2023 09h09
Por Política em Pauta com Ascom Câmara 09/02/2023 08h08 Atualizado em 09/02/2023 09h09
Câmara de Maceió aprova moção de repúdio contra patrocínio da Braskem ao BBB 23
Vereadora Olívia Tenório - Foto: Assessoria

A Câmara de Vereadores de Maceió, aprovou ontem, quarta-feira, 08, três moções de repúdio, entre elas está a moção contra o patrocínio da Mineradora Braskem ao Big Brother Brasil 2023. As ouras duas moções foram sobre os atos antidemocráticos, ocorridos no dia 08 de janeiro, e a defesa da democracia.

A moção contra a Braskem no BBB foi proposta pela vereadora Olívia Tenório (MDB). Segundo a vereadora o "patrocínio milionário" provoca revolta pelo fato da empresa ter causado danos ambientais, urbanos e econômicos à cidade Maceió. Além disso, afetou a vida de milhares de pessoas, econômica e emocionalmente, assim como a mobilidade da capital.

"A Braskem se preocupa apenas com o próprio lucro. Lembro aqui que conforme dados da própria empresa 14 mil imóveis da região afetada foram desocupados. Desses 10,2 mil fizeram acordos de compensação e restam mais de 3 mil famílias sem a devida reparação material. O que destaco aqui nunca será suficiente. Pois além das perdas materiais acabaram com histórias e sonhos daquela população", observou Olívia em seu pronunciamento.

A parlamentar destacou também que o problema da realocação das famílias impactou o mercado imobiliário provocando um aumento do valor dos imóveis. Segundo o Índice Fipe/Isep, Maceió teve o maior aumento no preço de imóveis nos últimos doze meses. Com isso, muitas pessoas ao serem indenizadas não conseguiram adquirir imóveis com o mesmo padrão de onde moravam.

Democracia

Na mesma sessão o vereador Dr. Valmir Gomes (PT) apresentou uma Moção de Repúdio aos atos de vandalismo do dia 8 de janeiro que destruíram os prédios do Senado Federal, Palácio da Alvorada e o Supremo Tribunal Federal. No texto ele classificou o ocorrido como atos terroristas e golpistas. Além disso, os atribuiu a manifestantes bolsonaristas.

Ao defender a proposta ele enfatizou que as ações visavam interferir diretamente no resultado das eleições e provocar o silêncio das instituições democráticas do país. Por isso, no mesmo sentido apresentou outra Moção em Defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito.

"Considero importante deixar claro que toda a mobilização visava a retirada das liberdades do povo brasileiro e o fechamento do STF, do Palácio do Planalto e iria desaguar na Casa de Mário Guimarães porque o silêncio das instituições democráticas também afetaria as câmaras municipais", apontou Valmir.

A matéria foi aprovada com os votos contra dos vereadores Leonardo Dias (PL), Eduardo Canuto (PV) e João Gabriel (PSD). Todos reconheceram que o vandalismo e a destruição do patrimônio são inaceitáveis e atentavam contra a democracia. Mas, afirmaram não poder "generalizar que todos os simpatizantes do ex-presidente Bolsonaro são terroristas ou golpistas".

Já a segunda moção em defesa da Democracia e do Estado Democrático de Direito foi aprovada por unanimidade de votos.

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