Preso no Baldomero Cavalcante, em Maceió, desde a última segunda-feira, 22, o prefeito de Rio Largo, Gilberto Gonçalves (PP) aguarda a apreciação do pedido de soltura enviado por seu advogado ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5).

O documento, que pede a reconsideração da prisão do gestor municipal, foi impetrado pelo advogado Fábio Gomes, na noite da última terça-feira, 23.

Gilberto Gonçalves foi preso por determinação do desembargador Élio Wanderley de Siqueira Filho, do TRF5, após a PF identificar que o prefeito, mesmo afastado das funções, estava tentando atrapalhar as investigações da Operação Beco da Pecúnia, a qual ele é suspeito de desviar verbas milionárias da saúde e da educação.

"Impetramos o pedido de reconsideração junto ao próprio desembargador [Élio Wanderley de Siqueira Filho]. Isso é um pedido na qual nós da defesa demonstramos que houve equívoco da Polícia Federal na prisão do Gilberto”, explicou o advogado Fábio Gomes.

O documento corre em segredo de justiça, mas segundo o advogado de GG, foram "mostradas algumas provas e explicações ao desembargador que os fundamentos para a prisão não existem e nem nunca existiram. E ao final pedimos para ele reconsiderar a prisão”.