Acompanhando toda comitiva do ex-presidente Lula em Alagoas, o deputado federal Paulão (PT) afirmou que "pelancos da ditadura" tentaram atrapalhar o ato ocorrido na última sexta-feira, 17. O encontro de Lula com lideranças políticas e a sociedade ocorreu no Centro de Convenções, em Maceió.

Ovacionado pelo população presente, Paulão criticou o presidente Bolsonaro. "Esse pária internacional coloca 30 milhões na fome. Onde as pessoas estão comendo como proteína, osso, pé de galinha e cabeça de galinha".

Paulão relembrou que quando Alagoas foi atingida por uma grande enchente em 2010, Lula liberou quase um bilhão de reais, a fundo perdido, para ajudar a população. "Agora, novamente, a gente está tendo problema da natureza. Atingido milhares de famílias, e essa figura que está na presidência da republica envia seis milhões de reais, e não tem estatura republicana de visitar os municípios que estão em sofrimento", disse Paulão.

O deputado federal aproveitou a ocasião para pedir ao ex-presidente que antes de voltar à Brasília visitasse o bairro do Pinheiro, que foi destruído pelas ações da Braskem. "Uma multinacional chamada Braskem que fez o maior crime ambiental do mundo, colocando mais de 60 mil pessoas na rua. Hoje, são bairros que são verdadeiros estados de guerra. Sei que tua agenda é difícil, mas até no caminho para o aeroporto, se você passar por dentro do bairro Pinheiro, vai lhe marcar. Eu tenho certeza de sua sensibilidade e esse compromisso com essa causa. Não podemos deixar mais de 60 mil pessoas em processo de desgaste", acrescentou.

"Alguns pelancos da ditadura tentaram provocar o ato. Essa republica de Alagoas tem algumas figuras complicadas, que criaram o RP9 {emendas de relator-geral do orçamento}, o orçamento secreto, que engessa todas as políticas públicas. E aqui está o 'príncipo' da RP9, o deputado federal Arthur Lira (PP), junto com Ciro Nogueira (PP), destruindo todas as políticas públicas", finalizou o deputado federal.