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Pedra no sapato do governo, Coronel do Valle é exonerado do Comando do Policiamento da Capital

Por Política em Pauta 16/06/2022 11h11 - Atualizado em 16/06/2022 14h02
Por Política em Pauta 16/06/2022 11h11 Atualizado em 16/06/2022 14h02
Pedra no sapato do governo, Coronel do Valle é exonerado do Comando do Policiamento da Capital
Coronel do Valle - Foto: Divulgação

Considerado uma pedra no sapato do Governo Estadual, o coronel do Valle foi exonerado na última quarta-feira, 15, do Comando do Policiamento da Capital. A permanência de Do Valle no CPC havia sido alvo de críticas de movimentos sindicais.

Após a nomeação de Do Valle para o CPC, várias entidades dos movimentos sociais e da sociedade civil emitiram uma nota de protesto e indignação. Ele foi acusado de disseminar a política do ódio e de violência contra os pobres e os negros da periferia da capital alagoana.

A saída dele do cargo, segundo bastidores da política alagoana, o deixou bastante contente, uma vez que não irá precisar comandar o policiamento da comitiva do ex-presidente Lula (PT) que deverá vir para Alagoas nesta sexta-feira, 17.

A informação da saída do coronel do Valle do cargo foi informada pela assessoria de comunicação do Governo do Estado, através da seguinte nota: "O comandante-geral da Polícia Militar do Estado de Alagoas, coronel Paulo Amorim, adotando critério técnico-policial, decidiu promover o remanejamento do coronel Walter do Valle, que deixa o Comando de Policiamento da Capital (CPC) para assumir outra função relevante na área administrativa da Corporação. O nome do novo comandante do CPC deverá ser anunciado em breve".

O oficial é pró-governo Bolsonaro, já participou de diversos atos políticos em Alagoas e irá ser candidato a deputado Federal nas eleições deste ano. Em 2021, o oficial participou de uma manifestação pró-governo Bolsonaro e pedindo voto impresso. Em um trio elétrico, enrolado em uma bandeira do Brasil, coronel Do Vale questionou, no microfone, a legalidade das eleições que são realizadas com a urna eletrônica.

O ato dele foi de encontro ao Regulamento Disciplinar da Polícia Militar de Alagoas, que define como transgressão o fato de agentes da ativa participarem de atos políticos, por isso os PMs devem "abster-se, na inatividade, de uso das designações hierárquicas, em atividades político-partidária". Apesar disso, o coronel não sofreu nenhuma punição.

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