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Briga política resulta em racha na Associação dos Municípios Alagoanos
Com a aproximação das eleições e muitos prefeitos já decidindo ao lado de quem ficarão na disputa para o Governo de Alagoas, uma briga política foi formada na Associação dos Municípios Alagoanos (AMA).
Existente há décadas, a AMA se apresenta como uma entidade apartidária e independente, mas o que corre nos bastidores da política de Alagoas é que a situação não está sendo bem assim. Tanto que na última quarta-feira, 25, houve o vazamento de uma discussão interna no grupo de WhatsApp da AMA, em que o prefeito de Santa Luzia do Norte, Márcio Lima (PP), reclama da participação do presidente da AMA, o prefeito de Cacimbinhas, Hugo Wanderley (MDB), nas lives do Governador Paulo Dantas (MDB).
Entre as causas do racha na AMA, além das eleições, está a partilha dos quase R$ 2 bilhões de recursos da concessão do saneamento na região metropolitana de Maceió. "Eu não quero esmola, quero o que é meu", disse o prefeito de Santa Luzia do Norte, ao tratar do recurso financeiro.
A confusão na entidade é tanta que já foi lançada a proposta ao prefeito de Maceió, João Henrique Caldas (PSB), em liderar uma nova Associação dos Municípios Alagoanos, nos mesmo moldes da AMA, mas fazendo frente à gestão de Hugo Wanderley e seus partidários.
A ideia é que JHC lidere até 50% dos prefeitos alagoanos, entre eles estão os gestores de Rio Largo, Teotônio Vilela e Campo Alegre.
Resta aguardar os próximos capítulos dessa desavença para saber se o racha é fogo de palha eleitoral, como ocorrido na AMA em outras ocasiões, ou dessa vez é para valer e será a extinção da maior Entidade municipalista do Nordeste Brasileiro.
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