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Quatro deputados vão concorrer a prefeito em cidades de Alagoas

Por Paulo Marcello 19/04/2020 09h09
Por Paulo Marcello 19/04/2020 09h09
Quatro deputados vão concorrer a prefeito em cidades de Alagoas
Ângela Garrote, JHC, Davi Davino Filho e Marcelo Beltrão, estão confirmados - Foto: Imagem: Ilustrativa
Ao menos 4 deputados serão candidatos a prefeito em Alagoas nas eleições deste ano. Mas esse número pode aumentar caso o MDB decida que o nome que vai concorrer ao cargo do Executivo em Arapiraca será o do deputado Ricardo Nezinho. 

Ângela Garrote será candidata em Palmeira dos Índios. Ela entra na disputa contra o atual prefeito, Júlio Cezar, que é pré-candidato a reeleição; 

Marcelo Beltrão será candidato em Coruripe e vai enfrentar o próprio primo Maykon Beltrão, que conta com apoio do irmão, o deputado federal Marx Beltrão;

Já o federal João Henrique Caldas, o JHC, e o estadual Davi Davino Filho devem se enfrentar nas urnas. Os dois pontuam bem nas pesquisas e tem chances de ir ao segundo turno na capital alagoana.

Indefinição em Arapiraca

A cada momento, o MDB anuncia um nome nesta disputa. Numa conversa informal, o presidente da legenda, José de Macêdo, disse que o candidato será o deputado Nezinho, mas o vice-governador e secretário de Estado da Educação, Luciano Barbosa, tem dito que seu desejo é encerrar a carreira política à frente da prefeitura de Arapiraca, cidade que já administrou por duas vezes.

O que já se percebe é que Luciano já está montando sua equipe para fazer a pré-campanha para a prefeitura de Arapiraca, mesmo que amigos e até familiares do deputado Nezinho comentem que ele é quem será candidato pela segunda vez consecutiva. No pleito de 2016, o parlamentar perdeu para Rogério Teófilo (PSDB) por apenas 259 votos.

Um interlocutor palaciano revela que se depender do governador Renan Filho, Luciano Barbosa permanecerá como secretário de Educação e, claro, como vice-governador de Alagoas. O partido estaria enfrentando problemas para fechar a legenda com pré-candidatos a vereador e teve uma baixa de 50% de parlamentares de mandato durante a janela partidária.