O vereador arapiraquense Léo Saturnino (MDB) cobra que os supermercados, atacadistas ou atacarejos controlem o acesso de seus clientes às lojas durante o período de pandemia do novo coronavírus. O parlamentar tem comprovado que em alguns momentos estas lojas estão lotadas e que não há nenhum tipo de delimitação para que seja evitado qualquer tipo de aglomeração.

Léo Saturnino acredita que atacadistas e grandes lojas do ramo, poderiam atender em esquema de rodízio, determinando uma quantidade "x" de clientes que podem entrar no estabelecimento, por vez, para fazer compras e na organização da distância social nas filas. Ele lembra que muitos clientes estão cadastrados e poderiam ser avisados pela gerência, por meio de aplicativo de mensagem, por exemplo.

“Muitos clientes estão no banco de dados dos atacadistas e eles já avisam aos clientes quando algum produto está em promoção, então poderia informar qual a melhor hora para o cliente ir à loja sem ter que enfrentar muita fila. Ele seria atendido bem mais rápido e assim também evitaria ficar aglomerado nas filas”, disse.

Léo afirmou que circulam nas redes sócias fotos e vídeos das filas dentro dos estabelecimentos e que os funcionários não conseguem delimitar a distância social depois que a loja já está lotada. Ele afirmou que é preciso haver bom senso dos consumidores, mas eles precisam saber como está o movimento para escolher a hora mais segura para fazer compras. 

O vereador sugere que outros supermercados de bairros também adotem medidas semelhantes e que, se possível, os clientes façam suas compras nos mercadinhos mais próximos de sua casa, no seu bairro, investindo no comércio das comunidades. Via whats app, Léo foi informado, pela direção de uma loja de Arapiraca, que funcionários têm monitorado as filas e orientado as pessoas a manter uma distância de 1 a 2 metros uma das outras. Ele espera que o exemplo seja seguido pelos demais. 

“O interesse não é fechar os estabelecimentos e sim preservar a saúde da população, trazendo segurança, sem comprometer as orientações da OMS e os decretos estadual e municipal”, finalizou.