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Marx Beltrão denuncia propaganda enganosa da Equatorial em Alagoas

Por Paulo Marcello 13/02/2020 04h04
Por Paulo Marcello 13/02/2020 04h04
Marx Beltrão denuncia propaganda enganosa da Equatorial em Alagoas
Equatorial Alagoas diz que bancou subestação paga com dinheiro público, denuncia deputado - Foto: Imagem: Arquivo pessoal
O deputado federal Marx Beltrão (PSD) denunciou, nesta quarta-feira (12), que a Equatorial Alagoas usou verba pública na obra da subestação de energia elétrica construída em Girau do Ponciano e que tenta enganar a população alagoana ao divulgar investimento com recursos próprios. O parlamentar cobra ainda pelos R$ 545 milhões em investimentos exigidos contratualmente da empresa.

Marx Beltrão afirmou que a Equatorial está mentindo ao divulgar que investiu R$ 16,8 milhões na subestação do Agreste e garante que a obra, que amplia a distribuição de energia na região, foi paga com recursos públicos federais empenhados no governo do ex-presidente Michel Temer (MDB), quando ele (Beltrão) era Ministro do Turismo.

O deputado acusa a Equatorial de fazer propaganda enganosa numa placa que sinaliza a obra no interior de Alagoas como se tivesse sido bancada pela empresa que adquiriu a antiga Eletrobras Alagoas. Marx afirmou que já denunciou o caso ao Ministério Público Federal (MPF).

“A empresa faz uma campanha que induz ao erro e engana. Faz propaganda enganosa. Os investimentos de R$ 16,8 milhões divulgados pela Equatorial são públicos e já haviam sido empenhados antes da privatização da Eletrobras, como fruto de um trabalho duro que nós mesmos executamos em Brasília. E a empresa não dá transparência aos R$ 545 milhões que, por obrigação contratual, teria que investir. É muito desrespeito”, disse Marx Beltrão.

De acordo com ele, além da atuação criticada em todos os cantos de Alagoas, com cortes irregulares, cobranças indevidas, taxas abusivas e apagões, a empresa faz uma campanha que induz ao erro e engana. Marx garante que os investimentos divulgados são públicos e já haviam sido empenhados antes da privatização e que a empresa não dá transparência aos R$ 545 milhões que, por obrigação contratual, teria que investir no Estado.