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AL registra fechamento de mais de 1.400 postos com carteira assinada

Por Paulo Marcello 24/11/2019 21h09
Por Paulo Marcello 24/11/2019 21h09
AL registra fechamento de mais de 1.400 postos com carteira assinada
Em doze meses, Alagoas registra o fechamento de 1.445 postos com carteira assinada - Foto: Imagem: Divulgação
Desde que foi criado em 2004, o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) gerou o pior índice de vagas criadas em Alagoas no mês de outubro de 2019. Os dados só não foram negativos, no contexto geral, por conta das contratações do setor canavieiro que registrou 2.290 vagas com carteira assinada, um aumento de 0,65% em relação ao mês anterior.

Em doze meses, Alagoas registra o fechamento de 1.445 postos com carteira assinada, uma retração de 0,41%. Os dados do Caged foram divulgados pelo Ministério da Economia. O pequeno crescimento (636 vagas) foi registrado no setor formal de Maceió. Em seguida aparecem os municípios de São Miguel dos Campos (415 vagas) Rio Largo (305) e Campo Alegre (210 vagas com carteira assinada).

No país, foram criados 70.852 vagas, o melhor nível de abertura de postos de trabalho para outubro desde 2016, quando as admissões superaram as dispensas em 76.599. Segundo os dados do Caged, 23 Estados geraram empregos no mês passado. As maiores variações positivas ocorreram em Minas Gerais (12.282 vagas), São Paulo (11.727), Santa Catarina (11.579) e Rio Grande do Sul (8.319 vagas).

Já as unidades da federação que fecharam mais vagas foram Rio de Janeiro (9.942), Distrito Federal (1.365), Bahia (589) e Acre (367). O resultado é melhor do que o registrado em outubro do ano passado, quando foram criadas 57,7 mil vagas formais, mas não supera as do mesmo mês de 2017, que teve 76,6 mil novos postos.

O setor de comércio foi responsável pela criação de cerca de 40 mil novos postos, 62% do total. Segue a lista o setor de serviços (19 mil), a indústria de transformação (9 mil), a construção civil (7 mil) e na indústria extrativa mineral (344 vagas). Por outro lado, foram fechadas vagas na agropecuária (-7,8 mil) e na administração pública (-427).