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Ricardo Nezinho perde apoio do governo e recorre a ALE para promulgar projeto

Por Paulo Marcello 19/08/2019 08h08
Por Paulo Marcello 19/08/2019 08h08
Ricardo Nezinho perde apoio do governo e recorre a ALE para promulgar projeto
Ricardo não estaria encontrando apoio na legenda do senador Renan Calheiros - Foto: foto: ALE
O deputado estadual Ricardo Nezinho (MDB) está sentindo o desconforto por estar sendo “escanteado” pelo Palácio República dos Palmares, mesmo fazendo parte do governo. Segundo fonte palaciana, o parlamentar aposta que será candidato a prefeito de Arapiraca em 2020, mas não estaria encontrando apoio dentro da própria legenda comandada pelo senador Renan Calheiros.

Na eleição municipal de 2016, Nezinho teve apoio do senador Renan, do governador Renan Filho, do vice Luciano Barbosa, de 16 dos 17 vereadores por Arapiraca e mesmo assim perdeu para Rogério Teófilo (PSDB). A mesma derrocada do MDB ocorreu em Maceió quando o fiel escudeiro, Cícero Almeida, não conseguiu evitar a reeleição do também tucano Rui Palmeira.

Na última semana, Nezinho teve que recorrer aos colegas deputados para tentar a promulgação de um Projeto de Lei (PL), de sua autoria, que institui o dia estadual das Associações Antialcoólicas e de Combate a outras Drogas em Alagoas, a ser comemorado anualmente no dia 17 de agosto.

O deputado explicou que a matéria foi aprovada pela Assembleia Legislativa (ALE) e encaminhada ao Governo do Estado para ser vetada ou sancionada, mas como passou o prazo legal para Renan Filho se posicionar, Nezinho teve que recorrer ao presidente da Casa, Marcelo Victor, para pedir a promulgação do PL.

Sobre o projeto, Nezinho disse que “o alcoolismo é uma doença crônica, com aspectos comportamentais e socioeconômicos caracterizada pelo consumo compulsivo do álcool, na qual o usuário se torna progressivamente tolerante à intoxicação, produzida pela droga e desenvolve sinais e sintomas de abstinência, quando a mesma é retirada”. Já sobre o tratamento que vem recebendo por parte do governador e do vice, que também é secretário de Estado da Educação, não comentou nada.