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Acordo: Olavo retira candidatura, mas pode ser o futuro presidente da ALE

O deputado estadual Olavo Calheiros (MDB) resolveu, na tarde desta quarta-feira (9), que não irá disputar a presidência da Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), mas isso não representaria um recuo e sim um acordo para que Olavo seja eleito (em consenso) presidente do Poder Legislativo para a segunda metade do mandato, ou seja, biênio 2021-2022.
Então, para quem acreditava que a desistência do ‘tio’ Olavo representaria uma derrota para o governador Renan Filho (MDB), tudo não passaria de estratégia para que o deputado seja o presidente da Mesa Diretora quando o ‘sobrinho’ mais precisar, às vésperas do pleito de 2022, quando o governador será candidato ao Senado.
O próprio deputado estadual confirmou, na tarde desta quarta-feira, que está fora desta disputa na Casa Tavares Bastos. Em sua justificativa, Olavo Calheiros revelou que tinha uma “plataforma” diferente para conduzir a Casa de Tavares Bastos.
Olavo estava disputando o cargo de presidente da ALE contra o deputado estadual Marcelo Victor (SD), que já contava com o voto declarado da maioria dos parlamentares. O curioso é que mesmo numa chapa opositora, Marcelo nunca se revelou como oposição. Vale lembrar ainda que o parlamentar atuou como líder do governador Renan Filho nos últimos anos.
Se houve ou não estratégia, o fato é que o governo até promoveu alguns arranhões dentro de sua estrutura, provocando exonerações, incluindo secretários e dirigentes de entidades e até em órgãos do segundo escalão. Resta saber se o ‘perdão’ será dado agora que Olavo Calheiros não é mais o preterido do Palácio República dos Palmares.
Com Olavo Calheiros na presidência da Mesa Diretora da ALE na gestão 2021-2022, o governador vai poder contar com uma pessoa de confiança, caso seu vice, Luciano Barbosa (MDB), seja eleito prefeito de Arapiraca em 2020 e Renan Filho precise se ausentar momentaneamente do Poder Executivo. Eis o tabuleiro de xadrez da política.
Então, para quem acreditava que a desistência do ‘tio’ Olavo representaria uma derrota para o governador Renan Filho (MDB), tudo não passaria de estratégia para que o deputado seja o presidente da Mesa Diretora quando o ‘sobrinho’ mais precisar, às vésperas do pleito de 2022, quando o governador será candidato ao Senado.
O próprio deputado estadual confirmou, na tarde desta quarta-feira, que está fora desta disputa na Casa Tavares Bastos. Em sua justificativa, Olavo Calheiros revelou que tinha uma “plataforma” diferente para conduzir a Casa de Tavares Bastos.
Olavo estava disputando o cargo de presidente da ALE contra o deputado estadual Marcelo Victor (SD), que já contava com o voto declarado da maioria dos parlamentares. O curioso é que mesmo numa chapa opositora, Marcelo nunca se revelou como oposição. Vale lembrar ainda que o parlamentar atuou como líder do governador Renan Filho nos últimos anos.
Se houve ou não estratégia, o fato é que o governo até promoveu alguns arranhões dentro de sua estrutura, provocando exonerações, incluindo secretários e dirigentes de entidades e até em órgãos do segundo escalão. Resta saber se o ‘perdão’ será dado agora que Olavo Calheiros não é mais o preterido do Palácio República dos Palmares.
Com Olavo Calheiros na presidência da Mesa Diretora da ALE na gestão 2021-2022, o governador vai poder contar com uma pessoa de confiança, caso seu vice, Luciano Barbosa (MDB), seja eleito prefeito de Arapiraca em 2020 e Renan Filho precise se ausentar momentaneamente do Poder Executivo. Eis o tabuleiro de xadrez da política.

Paulo Marcello
Natural de São Paulo (SP), é radialista profissional desde 1988, animador de eventos, mestre de cerimônias e DJ. Reside em Arapiraca (AL), onde apura os bastidores da política alagoana.
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