Blogs
Senador Renan Calheiros não será diplomado nesta segunda-feira
O senador Renan Calheiros (MDB), reeleito em 2018 para seu quarto mandato seguido, não compareceu a cerimônia de diplomação, nesta segunda-feira (17), no Pleno do Tribunal de Justiça de Alagoas (TJ/AL). Em sua justificativa, o ex-presidente do Senado alegou que fora extremamente insultado durante a campanha eleitoral e que estaria ‘sem clima’ para participar do ato.
Renan usou as redes sociais para lembrar que enfrentou muitas dificuldades durante a campanha eleitoral, em razão da demora no julgamento pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL). O senador fez questão de destacar que teve tratamento diferenciado da Justiça em comparação a alguns adversários.
No texto, Calheiros usou até um bordão do narrador esportivo Galvão Bueno ao citar a postura do desembargador do TJ que suspendeu e cassou, monocraticamente, a decisão colegiada do Pleno do Tribunal, transitada em julgado, para tornar elegíveis adversários políticos e indagou: - “Pode isso, Arnaldo”?
Esta foi a primeira vez, em 24 anos de mandato, que o senador alagoano não compareceu a diplomação. De acordo com o TRE, o não comparecimento de Renan não representa problema para ele tomar posse dia 1º de fevereiro de 2019 para seu quarto mandato no Senado e que a diplomação é apenas uma formalidade.
Leia o que Renan escreveu
Continuo em Brasília. Só sexta-feira (21) estarei em Alagoas fechando a tampa deste mandato difícil e me preparando para, em 1º de fevereiro, tomar posse no novo mandato. Não é apenas justificativa da ausência. Também não é mera reclamação (até já a fiz pessoalmente ao ministro Edson Fachin, do TSE).
Na campanha, vocês viram, fui insultado todos os dias no rádio e na TV. Sem direito de defesa ou de resposta. Como aconteceu? Respondo: quando agredido por adversários, pedia imediatamente o direito de resposta. Invariavelmente ganhava na 1ª instância (juízes da propaganda). No dia seguinte os adversários recorriam ao TRE, com efeito suspensivo, e o TRE não julgava. Só julgou na 4ª e na 5ª feira que antecediam ao domingo da eleição.
Ora, o TRE deveria saber que os prazos eleitorais são curtos e impostergáveis. E nós precisávamos que os direitos de resposta obtidos na 1ª instância e suspensos fossem julgados, para me defender.
Esses julgamentos só foram concluídos na 5ª feira, 4 de outubro, três dias antes da eleição e no mesmo dia em que encerrávamos a propaganda eleitoral. E, claro, julgando-os, eu ganharia, tal como na 1ª instância – e ganhei mais de 30 minutos de direito de resposta.
O que fizeram os adversários? Pediram a suspensão ao TSE, porque o TRE havia marcado a veiculação para a 6ª feira, dia seguinte ao término da propaganda. E o que faz o TSE? Suspende, cancela a exibição. Foi assim. Fui atacado todos os dias, não tive direito de resposta, e lutava pela minha eleição.
Paradoxalmente, foi essa a segunda eleição em que um desembargador do TJ-AL suspende e cassa, monocraticamente, a decisão colegiada do Pleno do Tribunal, transitada em julgado, para tornar elegíveis adversários, contumazes fichas-sujas, condenados por subtrair dinheiro público da ALE e réus em outros processos. Pode isso, Arnaldo?
É assim que muitas vezes você se obriga a disputar e ganhar eleição. Como resposta, os alagoanos me elegeram para o quarto mandato consecutivo de senador. Esse é o meu maior orgulho. Salve Alagoas!
Renan usou as redes sociais para lembrar que enfrentou muitas dificuldades durante a campanha eleitoral, em razão da demora no julgamento pelo Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas (TRE/AL). O senador fez questão de destacar que teve tratamento diferenciado da Justiça em comparação a alguns adversários.
No texto, Calheiros usou até um bordão do narrador esportivo Galvão Bueno ao citar a postura do desembargador do TJ que suspendeu e cassou, monocraticamente, a decisão colegiada do Pleno do Tribunal, transitada em julgado, para tornar elegíveis adversários políticos e indagou: - “Pode isso, Arnaldo”?
Esta foi a primeira vez, em 24 anos de mandato, que o senador alagoano não compareceu a diplomação. De acordo com o TRE, o não comparecimento de Renan não representa problema para ele tomar posse dia 1º de fevereiro de 2019 para seu quarto mandato no Senado e que a diplomação é apenas uma formalidade.
Leia o que Renan escreveu
Continuo em Brasília. Só sexta-feira (21) estarei em Alagoas fechando a tampa deste mandato difícil e me preparando para, em 1º de fevereiro, tomar posse no novo mandato. Não é apenas justificativa da ausência. Também não é mera reclamação (até já a fiz pessoalmente ao ministro Edson Fachin, do TSE).
Na campanha, vocês viram, fui insultado todos os dias no rádio e na TV. Sem direito de defesa ou de resposta. Como aconteceu? Respondo: quando agredido por adversários, pedia imediatamente o direito de resposta. Invariavelmente ganhava na 1ª instância (juízes da propaganda). No dia seguinte os adversários recorriam ao TRE, com efeito suspensivo, e o TRE não julgava. Só julgou na 4ª e na 5ª feira que antecediam ao domingo da eleição.
Ora, o TRE deveria saber que os prazos eleitorais são curtos e impostergáveis. E nós precisávamos que os direitos de resposta obtidos na 1ª instância e suspensos fossem julgados, para me defender.
Esses julgamentos só foram concluídos na 5ª feira, 4 de outubro, três dias antes da eleição e no mesmo dia em que encerrávamos a propaganda eleitoral. E, claro, julgando-os, eu ganharia, tal como na 1ª instância – e ganhei mais de 30 minutos de direito de resposta.
O que fizeram os adversários? Pediram a suspensão ao TSE, porque o TRE havia marcado a veiculação para a 6ª feira, dia seguinte ao término da propaganda. E o que faz o TSE? Suspende, cancela a exibição. Foi assim. Fui atacado todos os dias, não tive direito de resposta, e lutava pela minha eleição.
Paradoxalmente, foi essa a segunda eleição em que um desembargador do TJ-AL suspende e cassa, monocraticamente, a decisão colegiada do Pleno do Tribunal, transitada em julgado, para tornar elegíveis adversários, contumazes fichas-sujas, condenados por subtrair dinheiro público da ALE e réus em outros processos. Pode isso, Arnaldo?
É assim que muitas vezes você se obriga a disputar e ganhar eleição. Como resposta, os alagoanos me elegeram para o quarto mandato consecutivo de senador. Esse é o meu maior orgulho. Salve Alagoas!
Paulo Marcello
Natural de São Paulo (SP), é radialista profissional desde 1988, animador de eventos, mestre de cerimônias e DJ. Reside em Arapiraca (AL), onde apura os bastidores da política alagoana.
Ver todos os postsÚltimas notícias
Brasil / Mundo
Sogra denuncia ter perdido R$ 12 milhões para genro que alegava fazer investimentos
Arapiraca
Criminosos matam motociclista às margens de rodovia, em Alagoas
Cidades
Buggy capota e turistas ficam feridos em São Miguel dos Milagres
Esporte
Ronaldo confirma desejo de ser presidente da CBF: 'Estou extremamente preparado'
Arapiraca