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Famílias enlutadas precisam de apoio e não de vilipêndio de seus mortos
Após o acidente entre dois ônibus, registrado no início da noite desta quinta-feira (30), em São Sebastião, AL, que vitimou fatalmente, até o momento, seis pessoas, dentre elas estudantes da Universidade Estadual de Alagoas (Uneal), o que a população do Estado pediu foi que todos orassem pelos envolvidos e, principalmente, tivessem empatia com as famílias e que não divulgassem imagens das vítimas.
Infelizmente, vídeos e fotos vazaram nas redes sociais, desrespeitando as famílias das vítimas e também a sociedade alagoana. É preciso deixar claro que a divulgação de imagens de cadáveres é crime de vilipêndio e desonra o ser humano em seu estado terminal.
Sobre o tema, tribunais de Justiça de todo o país atentam para o crime no Artigo 212 do Código de Processo Penal, com pena de detenção de um a três anos, e multa. As perguntas que se fazem nesse momento são “para onde foi o bom senso das pessoas?”, “qual a necessidade de divulgar essas imagens, banalizando um momento de dor de tantas outras?”.
A tecnologia, que pode ajudar a salvar vidas, está sendo usada de maneira equivocada, descabida, por muitas pessoas que sentem a necessidade de divulgar o que a elas não pertence, o que não é dado como direito. Tratar os cadáveres, ou suas cinzas, sem o devido respeito é, no mínimo, desumano.
Quem gostaria de receber fotos ou vídeos de um familiar morto? A resposta para essa pergunta é livre, assim como o crime é de execução livre também, mas a atitude que se toma em divulgar é prejudicial e pode deixar marcas profundas aos familiares. Apesar de ser uma infração de médio potencial ofensivo, a conduta de vilipendiar é repulsiva.
Ainda sobre o caso trágico, muitos aproveitaram o momento para apresentar mentiras sobre o ocorrido, com dados falsos sobre o número de mortos e feridos, tentando deixar a sociedade confusa. Como as notícias ruins ‘correm’ rapidamente, é importante buscar informações junto aos meios de comunicação confiáveis, que se pautam em dados oficiais dos órgãos envolvidos.
Elogiáveis foram as campanhas de doação de sangue e da 'não divulgação dos mortos' que encheram nossos olhos de orgulho nas redes sociais. Algo de positivo tinha que acontecer em meio a toda essa tristeza que abalou o Estado e o recado precisa ser dado a quem se comportou de maneira reprovável. Orações e solidariedade às famílias são bem-vindas!
Infelizmente, vídeos e fotos vazaram nas redes sociais, desrespeitando as famílias das vítimas e também a sociedade alagoana. É preciso deixar claro que a divulgação de imagens de cadáveres é crime de vilipêndio e desonra o ser humano em seu estado terminal.
Sobre o tema, tribunais de Justiça de todo o país atentam para o crime no Artigo 212 do Código de Processo Penal, com pena de detenção de um a três anos, e multa. As perguntas que se fazem nesse momento são “para onde foi o bom senso das pessoas?”, “qual a necessidade de divulgar essas imagens, banalizando um momento de dor de tantas outras?”.
A tecnologia, que pode ajudar a salvar vidas, está sendo usada de maneira equivocada, descabida, por muitas pessoas que sentem a necessidade de divulgar o que a elas não pertence, o que não é dado como direito. Tratar os cadáveres, ou suas cinzas, sem o devido respeito é, no mínimo, desumano.
Quem gostaria de receber fotos ou vídeos de um familiar morto? A resposta para essa pergunta é livre, assim como o crime é de execução livre também, mas a atitude que se toma em divulgar é prejudicial e pode deixar marcas profundas aos familiares. Apesar de ser uma infração de médio potencial ofensivo, a conduta de vilipendiar é repulsiva.
Ainda sobre o caso trágico, muitos aproveitaram o momento para apresentar mentiras sobre o ocorrido, com dados falsos sobre o número de mortos e feridos, tentando deixar a sociedade confusa. Como as notícias ruins ‘correm’ rapidamente, é importante buscar informações junto aos meios de comunicação confiáveis, que se pautam em dados oficiais dos órgãos envolvidos.
Elogiáveis foram as campanhas de doação de sangue e da 'não divulgação dos mortos' que encheram nossos olhos de orgulho nas redes sociais. Algo de positivo tinha que acontecer em meio a toda essa tristeza que abalou o Estado e o recado precisa ser dado a quem se comportou de maneira reprovável. Orações e solidariedade às famílias são bem-vindas!
Niel Antonio
Jornalista formado pela Universidade Federal de Alagoas (UFAL), acredita numa comunicação social e ambiental com potencial transformador. Produz conteúdo no silêncio e também ao som de uma boa MPB. Nas entrelinhas das áreas do Jornalismo, busca desafios de produção diversos, como experiência a ser acrescentada aos quatro anos de bacharelado.
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