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Terror - Incidente no Passo Dyatolov

01/03/2016 11h11
01/03/2016 11h11
Terror - Incidente no Passo Dyatolov
Deu pra ver que vocês gostam desse tipo de matéria e fiquei realmente satisfeito com a repercussão (achei que a maioria já conhecia a teoria do Chaves, mas não). Diante disso, hoje, trago outra coisa pra nos fazer pensar... Só que entro mais profundo ainda no macabro e sinistro (MUAHAHAHA 10 anos). Dessa vez, pessoas morreram (sem dúvidas) e as circunstâncias de suas mortes são discutidas até hoje.

Hoje, iremos falar sobre o Incidente do Passo Dyatolov (e vocês vão ficar com medinho, certeza).

O evento que analisaremos hoje resultou na morte de nove esquiadores ao norte dos Montes Urais (a coisa é séria), no dia 02 de fevereiro de 1959. O incidente ocorreu na costa leste da montanha Kholat Syakhi, cujo nome em mansi significa “Montanha dos Mortos”, por conta de um outro incidente passado, onde outras noves pessoas morreram de acordo com uma lenda local. Desde evento mais recente, o nome do local onde ocorreu a tragédia é Passo Dyatolov, em menção ao líder do grupo, Igor Dyatolov.

Pessoal, tentarei me manter tranquilo e continuar escrevendo de forma leve essa minha análise sobre os acontecimentos no Passo Dyatolov, entretanto, é meu dever ressaltar que o que ocorreu lá pode ser extremamente pertubador e intrigante para muitas pessoas. Podendo gerar insônia e algum mal-estar (pessoas que pesquisaram sobre relataram esses sintomas por dias, inclusive reclamando de pesadelos pertubadores e dores físicas mentira kkkkkkkk).

Por não haver testemunhas e as circunstâncias do incidente serem tão estranhas como veremos, surgiram inúmeras especulações. Então, antes de especularmos com eles, vamos aos fatos:

Restou determinado que os esquiadores rasgaram suas barracas de dentro para fora, fugindo a pé sob forte nevasca (imagina o terror pra fazer um grupo experiente sair quase pelado no meio da neve).

Apesar dos corpos não demonstrarem sinais de luta, duas das vítimas tiverem seus crânios fraturados e outras duas tinham costelas partidas!

Os investigadores identificaram sinais de envelhecimento precoce, bem como altos níveis de radiação e pigmentação incomum na pele das vítimas (WTF?!).

As autoridades soviéticas determinaram que uma “força incontrolável desconhecida” provocara as mortes e, diante disso, a região ficou bloqueada durante três anos após o incidente (agora me diga, quem djabo quer ir passar a noite lá?).

Então.. Vamos tentar entender o que aconteceu por ali (mas de longe, por favor).

Um grupo formado por oito homens e duas mulheres, a maioria estudantes ou graduados do Instituto Politécnico de Ural (hoje Universidade Técnica Estadual de Ural) saiu em uma expedição ao norte das Urais, em Oblast de Sverdlovsk (muito massa esses nomes! Sverdlovsk!). Esse grupo era liderado por Igor Dyatolov e tinha como objetivo alcançar Otorten, uma montanha situada 10 quilômetros ao norte do local onde ocorreu o incidente.

A rota utilizada, naquela época, era classificada como “categoria III”, que seria a mais difícil (ou seja, a galera era casca grossa mesmo). Todos os integrantes do grupo possuíam vasta experiência em excursões de esqui e essas aventuras loucas nas montanhas geladas de lá. Então, tava todo mundo de boa e achando divertido.

Essa grupo viajou para Ivdel, cidade ao centro da província de Oblast de Sverdlovsk, chegando ali no dia 25 de Janeiro de 1959. Dali, seguiram caminho para Vizhai, o último assentamento ao norte, começando então sua marcha em direção a Otorten em 27 de Janeiro daquele fatídico ano. No dia seguinte, dia 28, um dos integrantes, o sortudo Yuri Yudin (que tem nome de Jedi), foi forçado a voltar devido a problemas de saúde.

Até aqui, tudo ok. O que vamos discutir a partir de agora é fruto de investigação minuciosa, tanto da polícia local quanto de departamentos internacionais. Vamos lá (ou não, você pode parar por aqui, recomendo!).

Diários e câmeras encontrados no acampamento tornaram possível rastrear a derradeira rota do grupo no dia anterior ao incidente. Em 31 de Janeiro, eles chegaram na beira de um morro e prepararam-se para escalá-lo. No dia seguinte, 01 de Fevereiro, os esquiadores começaram a descer o passo, no intuito de atravessar o local e acampar do outro lado durante a noite, no entanto, foram apanhados por uma nevasca, com tempestades de neve e declínio da visibilidade (lascou de vez) e o grupo acabou se perdendo e seguindo para oeste, subindo em direção ao Kholat Syakhl, quando perceberam que haviam se perdido, decidiram (maior erro da vida!) parar e montar acampamento ali mesmo, no declive da montanha..

Dyatlov combinou que mandaria uma mensagem telegráfica para seu clube desportivo assim que o grupo retornasse a Vizhai. Estimava-se que isso iria acontecer por volta do dia 12 de fevereiro, no entanto, mesmo passado esse dia não houve reação, tenho em vista que era normal o povo se atrasar por lá, afinal, não é um passeio no parque.

Chegou o dia 20 de fevereiro e nada da molecada, então os familiares dos coitados conseguiram, após muita pressão, formar uma operação de resgate junto ao Instituto, enviando as primeiras equipes formadas por alunos e professores voluntários. Depois, juntou-se a essa força tarefa o pessoal do exército (a barra ficou pesada!) e as forças policiais também foram envolvidas, realizando buscas com aviões e helicópteros em busca dos azarados aventureiros.

Dia 26 de fevereiro, as equipes encontraram o acampamento abandonado em Kholat Syakhl, Montanha dos Mortos. E foi ai que pesadelo realmente começou (pra os viajantes já tinha terminado há tempos... ou não, depende da sua crença).

A barraca estava arruinada e um conjunto de pegadas seguiam até a margem do bosque mais próximo. Na beira da floresta, sob um pinheiro antigo e gigante, foram encontrados os restos de uma fogueira, juntamente com os primeiros dois corpos, descalços e usando apenas roupas de baixo. Entre o pinheiro e o acampamento estavam mais três corpos, mortos numa posição que sugeria que estivessem tentando voltar pras barracas. Foram encontrados separados.

A busca pelos outros quatro esquiadores durou mais dois meses. Finalmente acharam eles no dia 04 de maio, debaixo de quatro metros de neve, em uma ravina embrenhada na mata próxima ao maldito pinheiro antigo.

As circunstâncias são, no mínimo, bizarras. Os investigadores descobriram que as barracas foram cortadas DE DENTRO PARA FORA! Ou seja, o pessoal saiu louco lá de dentro, com o que tinham no coro, para fugir sabe-se-lá-do-quê, sem nem calçar uma bota ou pegar roupas pro frio demoníaco lá fora. As pegadas desaparecem 500 metros depois da barraca, como se eles tivessem aprendido a levitar ou foram violentamente tirados do chão. Alguns corpos tinham fraturas no crânio e outros nas costelas.. Isso seria normal... Se não fosse o fato de que não existiam marcas na pele, ou seja, era como se as lesões fossem feitas DE DENTRO PRA FORA (f****). Agora veja que merda, alguns corpos apresentavam sinais de envelhecimento precoce (que djabo aconteceu ali²?!), inclusive com cabelos brancos e outros apresentavam coloração LARANJA!, e TODOS apresentavam NÍVEIS INTENSOS DE RADIAÇÃO. E um deles teve a língua arrancada (chessus!).

Tudo que narrei aqui realmente aconteceu.. Os motivos e as circunstâncias para isso é que continuam um mistério até hoje. Preferi não entrar na seara das especulações (não muito) e deixar apenas os fatos. Alguns defendem que o incidente foi obra de aliens (homenzinhos verdes e baixinhos), outros que foi um experimento do governo que deu errado (tipo, bem errado.. beeeem errado), tem gente que diz que é um espirito maligno que vive por ali e sei-que-lá. E o que eu acredito? Bom, acredito que seja lá o que aconteceu com os aventureiros, foi algo aterrorizante e absurdamente esquisito. Algo que realmente não é bem compreendido, nem pelos que viveram (e morreram) ali.

Afinal, como explicar crânios quebrados, costelas partidas de dentro pra fora? Radiação..? Algo dentro da barraca, algo tão assustador que fez com que os pesquisadores RASGASSEM seu abrigo no pânico de sair dali, sem nem ao menos procurar a “porta” (sei lá como chama). E mais, algo que não os matou no ato, afinal, deu tempo de fazerem uma fogueira próxima do local do (que eu chamo) primeiro ataque. Como explicar o envelhecimento precoce de alguns dos azarados? E a língua arrancada de um deles? Bom, que essas coisas aconteceram, é fato. O resto todo, é teoria.. Mas fica claro que existem coisas por ai que nós não temos o menor conhecimento.. Coisas que podem nos matar (drama mode on) de formas que nem imaginamos.. Coisas que seguem as pessoas que leem sobre essas coisas (ok, parei.. tô brincando espero).

Por hoje é só, pessoas. Espero que tenham gostado e que tenham ficado com a pulguinha atrás da orelha (como eu fiquei quando fiquei sabendo dessa história bizarra). Abram seus horizontes.. Nem tudo é como parece ser. Até mais!

Ps.: Existem várias fotos dos corpos, mas decidi não publicar aqui. No entanto, essas fotos são facilmente encontradas no google. Tem também documentários sobre o Incidente, inclusive um muito interessante do History Channel. Ah, tem um filme também, mas ainda não assisti.. Caso assistam, me digam se é bom! Fui.