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Harry Potter
Olá! Olha eu aqui de novo! E dessa vez vou falar um pouco sobre Harry Potter. É, sim, aquele bruxinho com óculos redondos que tem uma coruja branca e legal.
Pra começo de conversa, vou ser piegas mesmo: aprendi a gostar de ler com Harry Potter. Não lembro de ter lido algum livro relevante antes dele, então é praticamente o meu primeiro livro e com toda certeza aquele que me fez realmente tomar gosto pelos mundos imaginários que existem na cabeça das pessoas por ai.
Ganhei “Harry Potter e a Pedra Filosofal” aos 11 anos, mesma idade que o pequeno bruxo tinha no livro, à época. Recebi o mesmo com uma dedicatória amorosa de minha madrinha que diz:
“Ao meu querido afilhado, este livro muito interessante e criativo. Beijos carinhosos... Waneska. 23/12/01. Feliz Natal!” (sim, o tenho até hoje e já reli algumas várias vezes..).
Por ter a mesma idade que ele e não ter tanto hábito de leitura, demorei bastante para terminar de ler o primeiro volume. Naquela época, só tinham sido lançados alguns livros, e quando terminei o volume quatro (Harry Potter e o Cálice de Fogo), tive que esperar o lançamento do próximo. O que foi deveras angustiante, afinal, droga, eu queria saber o que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado iria fazer (spoiler? Se você não sabe que ele vai retornar, você tem sérios problemas com aventuras.. sinto muito)!
Conforme esse breve histórico deixa claro, eu cresci com os personagens e os tive como amigos (tive sim, e daí? -.-). A história fez parte da minha infância, adolescência e faz parte da minha vida adulta sim.
A forma como J. K. escreve é fascinante. Ela é simples e leve o suficiente para uma criança gostar, mas bem trabalhada e interessante o bastante para prender um adolescente em sua fase mais rebelde. É o tipo de escrita que é bom de ouvir em voz alta. Isso torna a leitura bastante gostosa e de fácil compreensão.
Outra coisa que me encantou nos livros de Potter é maneira sutil que os personagens amadurecem. Claramente a forma (seja nos detalhes, nos embates, tramas ou desafios) vai ficando mais complexa durante os anos em que Harry, Rony e Herminone passam em Hogwarts. A linguaguem narrativa da Pedra Filosofal é muito mais infantil que das Relíquias da Morte. E, o que é mais impressionante, sem perder sua essência, sem deixar de ser o mesmo. É quase como se Rowling contasse a história para aquele Harry que vivia debaixo do armário no livro um, mas, a medida que ele supera os desafios impostos pelo mundo bruxo, ela fosse revelando detalhes e aperfeiçoando a forma de contá-los de um modo que se encaixa muito melhor ao Potter que busca as Horcruxes.
Ah! Mais uma coisa bacana é a forma que J. K. consegue trazer para o Universo de Potter várias criaturas legais das mitologias mundo afora, tais como Lobisomem, Grifos, Gigantes, Centauros e tantos outros.
Algo que deve ser levado em consideração (tudo que eu falei deve ser levado em consideração, só pra deixar claro) é o fato de que Rowling descreve personagens humanos, mesmo quando são seres mitológicos quase gigantes, sem nariz ou com quatro patas. É, isso. Não entendeu? Vou explicar.
J. K. faz personagens imperfeitos. E é isso que os humanos são, não? Imperfeitos. Dumbledore, o maior bruxo da história das galáxias da vida na terra, tem defeitos (ooooohhhh). Sim sim, e isso faz com que nos identifiquemos com os personagens e suas ações, decisões e sentimentos ficam mais reais, mais palpáveis. Inclusive seus medos.
Traz personagens aparentemente fracos e meio estúpidos (desculpa, Neville), mas que vão amadurecendo e se tornando grandes pessoas (estou falando de você mesmo, Longbottom). E isso é o que deixa a coisa mais fácil de se entender, de absorver e acreditar. Acreditar sim. Não que um dia vá chegar uma carta de Hogwarts na sua casa (certeza que alguém atirou na coruja que iria trazer a minha), mas para você realmente gostar de uma história, você precisa, de certa forma, acreditar nela. E Harry Potter tem isso. Você aceita o que acontece naquele mundo, quase como se fosse um Universo Paralelo ao seu.
Poxa, tem o Dobby também. Quem é que já leu Harry Potter e não gostou daquele pequeno elfo doméstico legal quequase me fez chorar me deixou sentimental? Ninguém! (se você não gosta do Dobby, não tem meu respeito).
Harry Potter é obviamente um livro infanto-juvenil, mas ele contém grandes lições através de metáforas que podem ser absorvidas de uma forma muito sutil, mas ao mesmo tempo marcante e duradoura. Se é pra falar sobre lições que o livro traz, tenho que trazer a baila os Sangue-Ruins e o preconceito que os segue. Além deles, temos os feitiços de patrono, os elfos-domésticos, dentre outros. Os valores que o livro passam são deveras importantes para a estruturação de uma pessoa e, com toda certeza, lerei esses livros pro meu pequeno irmão, assim como o fiz pra minha acadêmica de Medicina (não, Bia, não vou tirar isso).
Pra quem se assustou com O Nome do Vento e suas 664 páginas, talvez deva dar uma chance a Harry e sua turma. Deixe de preconceito (é infanto-juvenil, cara! Você tem uma alma jovem!) e leia. O primeiro livro tem apenas 223 páginas (aumenta de acordo com o volume, tendo As Relíquias da Morte 561) e, como já disse, tem uma leitura leve e simples. Esse pode ser um ótimo ponto de começo para diversos mundos de aventuras, tramas, magia e tudo o mais que se pode encontrar nos livros.. Foi pra mim.
E pra você que não tá se sentindo muito bem hoje, deixo uma mensagem de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore:
“A felicidade pode ser encontrada mesmo nas horas mais difíceis, se você lembrar de procurar pela luz.”
Até a próxima!
Se você quiser buscar mais resenhas, indico também o pessoal da Irônia das Capas, eles lhe apresentam a história de uma forma clara e objetiva, sem dar spoilers (o que é importante! Haha), fazendo você ter mais segurança (ou não) ao iniciar a leitura de um determinado livro. O endereço é http://ironiadascapas.blogspot.com.br/. Sigam também no IG @iraniodascapas.
Pra começo de conversa, vou ser piegas mesmo: aprendi a gostar de ler com Harry Potter. Não lembro de ter lido algum livro relevante antes dele, então é praticamente o meu primeiro livro e com toda certeza aquele que me fez realmente tomar gosto pelos mundos imaginários que existem na cabeça das pessoas por ai.
Ganhei “Harry Potter e a Pedra Filosofal” aos 11 anos, mesma idade que o pequeno bruxo tinha no livro, à época. Recebi o mesmo com uma dedicatória amorosa de minha madrinha que diz:
“Ao meu querido afilhado, este livro muito interessante e criativo. Beijos carinhosos... Waneska. 23/12/01. Feliz Natal!” (sim, o tenho até hoje e já reli algumas várias vezes..).
Por ter a mesma idade que ele e não ter tanto hábito de leitura, demorei bastante para terminar de ler o primeiro volume. Naquela época, só tinham sido lançados alguns livros, e quando terminei o volume quatro (Harry Potter e o Cálice de Fogo), tive que esperar o lançamento do próximo. O que foi deveras angustiante, afinal, droga, eu queria saber o que Aquele-Que-Não-Deve-Ser-Nomeado iria fazer (spoiler? Se você não sabe que ele vai retornar, você tem sérios problemas com aventuras.. sinto muito)!
Conforme esse breve histórico deixa claro, eu cresci com os personagens e os tive como amigos (tive sim, e daí? -.-). A história fez parte da minha infância, adolescência e faz parte da minha vida adulta sim.
A forma como J. K. escreve é fascinante. Ela é simples e leve o suficiente para uma criança gostar, mas bem trabalhada e interessante o bastante para prender um adolescente em sua fase mais rebelde. É o tipo de escrita que é bom de ouvir em voz alta. Isso torna a leitura bastante gostosa e de fácil compreensão.
Outra coisa que me encantou nos livros de Potter é maneira sutil que os personagens amadurecem. Claramente a forma (seja nos detalhes, nos embates, tramas ou desafios) vai ficando mais complexa durante os anos em que Harry, Rony e Herminone passam em Hogwarts. A linguaguem narrativa da Pedra Filosofal é muito mais infantil que das Relíquias da Morte. E, o que é mais impressionante, sem perder sua essência, sem deixar de ser o mesmo. É quase como se Rowling contasse a história para aquele Harry que vivia debaixo do armário no livro um, mas, a medida que ele supera os desafios impostos pelo mundo bruxo, ela fosse revelando detalhes e aperfeiçoando a forma de contá-los de um modo que se encaixa muito melhor ao Potter que busca as Horcruxes.
Ah! Mais uma coisa bacana é a forma que J. K. consegue trazer para o Universo de Potter várias criaturas legais das mitologias mundo afora, tais como Lobisomem, Grifos, Gigantes, Centauros e tantos outros.
Algo que deve ser levado em consideração (
J. K. faz personagens imperfeitos. E é isso que os humanos são, não? Imperfeitos. Dumbledore, o maior bruxo da história
Traz personagens aparentemente fracos e meio estúpidos (desculpa, Neville), mas que vão amadurecendo e se tornando grandes pessoas (estou falando de você mesmo, Longbottom). E isso é o que deixa a coisa mais fácil de se entender, de absorver e acreditar. Acreditar sim. Não que um dia vá chegar uma carta de Hogwarts na sua casa (
Poxa, tem o Dobby também. Quem é que já leu Harry Potter e não gostou daquele pequeno elfo doméstico legal que
Harry Potter é obviamente um livro infanto-juvenil, mas ele contém grandes lições através de metáforas que podem ser absorvidas de uma forma muito sutil, mas ao mesmo tempo marcante e duradoura. Se é pra falar sobre lições que o livro traz, tenho que trazer a baila os Sangue-Ruins e o preconceito que os segue. Além deles, temos os feitiços de patrono, os elfos-domésticos, dentre outros. Os valores que o livro passam são deveras importantes para a estruturação de uma pessoa e, com toda certeza, lerei esses livros pro meu pequeno irmão, assim como o fiz pra minha acadêmica de Medicina (não, Bia, não vou tirar isso).
Pra quem se assustou com O Nome do Vento e suas 664 páginas, talvez deva dar uma chance a Harry e sua turma. Deixe de preconceito (é infanto-juvenil, cara! Você tem uma alma jovem!) e leia. O primeiro livro tem apenas 223 páginas (aumenta de acordo com o volume, tendo As Relíquias da Morte 561) e, como já disse, tem uma leitura leve e simples. Esse pode ser um ótimo ponto de começo para diversos mundos de aventuras, tramas, magia e tudo o mais que se pode encontrar nos livros.. Foi pra mim.
E pra você que não tá se sentindo muito bem hoje, deixo uma mensagem de Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore:
“A felicidade pode ser encontrada mesmo nas horas mais difíceis, se você lembrar de procurar pela luz.”
Até a próxima!
Se você quiser buscar mais resenhas, indico também o pessoal da Irônia das Capas, eles lhe apresentam a história de uma forma clara e objetiva, sem dar spoilers (o que é importante! Haha), fazendo você ter mais segurança (ou não) ao iniciar a leitura de um determinado livro. O endereço é http://ironiadascapas.blogspot.com.br/. Sigam também no IG @iraniodascapas.
Castro Neto
Eterno acadêmico de Direito. Apaixonado por livros, séries e filmes. Viciado em esportes e adrenalina
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