Esperança: paciente com câncer terminal recebe alta após obter progresso com técnica inovadora
A história do funcionário público aposentado Vamberto Luiz de Castro, 63 anos, aumenta as possibilidades de tratamento para pessoas que sofrem de câncer. Ele é o primeiro paciente a ser tratado na América Latina a partir de uma inovadora técnica criada nos Estados Unidos conhecida como CART-Cell. O método consiste em reprogramar células do sistema imunológico do próprio paciente para que elas combatam as células tumorais em desenvolvimento no corpo.
Vamberto deu entrada em 9 de setembro, no Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto com muitas dores, perda de peso e dificuldades para andar. Seu câncer, localizado no sistema linfático, era considerado terminal, pois já havia se espalhado para os ossos.
Antes da internação, o aposentado tinha sido tratado com radioterapia e quimioterapia sem obter progressos. “A expectativa de sobrevida desse paciente era menor que um ano. Para casos como esse, no Brasil, normalmente restam apenas os cuidados paliativos”, afirmou o médico Renato Cunha, um dos pesquisadores que participou da equipe que tratou Vamberto.
No Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, o aposentado foi submetido a uma adaptação do CART-Cell dentro de um programa de pesquisa nacional que é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).
Os médicos retiraram células de defesa do corpo do paciente e as “reprogramaram” no laboratório com um vírus para que elas fossem capazes de identificar as células tumorais, agindo sobre elas. No tratamento, está incluída ainda uma etapa em que o sistema imunológico dos pacientes é “derrubado” para que as células reprogramadas com o vírus possam atuar.
A equipe médica afirma que o aposentado já superou a fase crítica do tratamento, não apresenta mais linfonodos no pescoço e poderá receber alta neste sábado (12/10/2019). “Além desses sinais clínicos de melhora, conseguimos detectar as células CAR-T em seu sangue e essa é a maior prova de que a metodologia funcionou”, disse Cunha à Agência Fapesp.
Os pesquisadores afirmam que apenas após três meses será possível avaliar com mais clareza se a resposta à terapia foi total ou parcial – algo que depende do perfil biológico do tumor. Outros dois pacientes serão submetidos à técnica em breve que, por enquanto, é apenas experimental. Os linfócitos reprogramados podem permanecer no organismo pelo resto da vida, mas também podem desaparecer após alguns anos.
Vamberto deu entrada em 9 de setembro, no Hospital das Clínicas em Ribeirão Preto com muitas dores, perda de peso e dificuldades para andar. Seu câncer, localizado no sistema linfático, era considerado terminal, pois já havia se espalhado para os ossos.
Antes da internação, o aposentado tinha sido tratado com radioterapia e quimioterapia sem obter progressos. “A expectativa de sobrevida desse paciente era menor que um ano. Para casos como esse, no Brasil, normalmente restam apenas os cuidados paliativos”, afirmou o médico Renato Cunha, um dos pesquisadores que participou da equipe que tratou Vamberto.
No Hospital das Clínicas de Ribeirão Preto, o aposentado foi submetido a uma adaptação do CART-Cell dentro de um programa de pesquisa nacional que é financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp) e pelo Conselho Nacional de Pesquisa (CNPq).
Os médicos retiraram células de defesa do corpo do paciente e as “reprogramaram” no laboratório com um vírus para que elas fossem capazes de identificar as células tumorais, agindo sobre elas. No tratamento, está incluída ainda uma etapa em que o sistema imunológico dos pacientes é “derrubado” para que as células reprogramadas com o vírus possam atuar.
A equipe médica afirma que o aposentado já superou a fase crítica do tratamento, não apresenta mais linfonodos no pescoço e poderá receber alta neste sábado (12/10/2019). “Além desses sinais clínicos de melhora, conseguimos detectar as células CAR-T em seu sangue e essa é a maior prova de que a metodologia funcionou”, disse Cunha à Agência Fapesp.
Os pesquisadores afirmam que apenas após três meses será possível avaliar com mais clareza se a resposta à terapia foi total ou parcial – algo que depende do perfil biológico do tumor. Outros dois pacientes serão submetidos à técnica em breve que, por enquanto, é apenas experimental. Os linfócitos reprogramados podem permanecer no organismo pelo resto da vida, mas também podem desaparecer após alguns anos.
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