Câmara Municipal discute sobre obras atrasadas e organização de estacionamento público

Por Redação com Assessoria 16/05/2018 07h07 - Atualizado em 16/05/2018 11h11
Por Redação com Assessoria 16/05/2018 07h07 Atualizado em 16/05/2018 11h11
Câmara Municipal discute sobre obras atrasadas e organização de estacionamento público
Foto: Assessoria
A Câmara Municipal de Arapiraca realizou, na noite desta terça-feira (15), sessão ordinária para discutir e votar importantes projetos para a cidade. Foi aprovado requerimento do vereador Marcos Caetano, que solicitou à Secretaria Municipal de Indústria e Comércio, a urgente reforma em todos os telecentros da cidade, priorizando os das comunidades Jardim das Paineiras, Vila Canaã e Bananeiras.

Em sua justificativa, o vereador disse que hoje com o avanço da tecnologia, a juventude que tem um grande conhecimento nessa área digital, vai continuar usando esses telecentros com o objetivo de aprimorar ainda mais seus conhecimentos. Ele disse que as crianças e a juventude vão estar preparadas para enfrentar essa era digital.

Também foi aprovada indicação do vereador Fabiano Leão, que solicita ao governador Renan Filho e ao Departamento de Estradas e Rodagem e ainda à SMTT, fazer a abertura da Avenida Elvira Barbosa Lopes, no bairro Itapõa, interligando com a Rua Rita Leão, no Bairro Canafístula com as devidas sinalizações. Segundo o vereador, a abertura dessa rua, contribuirá com o fluxo de veículos para bairros do centro de Arapiraca.

O vereador Léo Saturnino apresentou indicação, também aprovada, solicitando à administração municipal, a criação de um Centro de Abastecimento de Alimentos (Ceasa) em Arapiraca.

De acordo com Léo Saturnino, essa Ceasa pode contribuir de forma direta com as pessoas que comercializam seus produtos em todo o estado de Alagoas, uma vez que o município é considerado como um grande polo na agricultura.

Estacionamento público
Também foi aprovada indicação do Dr. Fábio, solicitando a SMTT, reorganizar os estacionamentos públicos no centro de Arapiraca, com locais específicos para motos, carros, deficientes e idosos.

O vereador classificou de caótico o centro da cidade quando o assunto é estacionamento públicos, onde as frentes das lojas ficam repletas desses veículos.

Ele disse que para alguém estacionar o seu veículo enquanto vai a uma casa lotérica, a um banco ou mesmo a uma loja no centro da cidade, enfrenta sérios transtornos com a falta de espaço.

A indicação do Dr. Fábio recebeu o apoio dos vereadores Léo Saturnino, Jario Barros, que inclusive lamentou que algumas pessoas vindas de outras cidades tenham usufruído desses espaços considerados estacionamentos clandestinos, lucrando com isso e sem ajudar em nada economicamente a cidade, uma vez que não pagam seus impostos.

A presidente , Professora Graça, lembrou que em Arapiraca, até já houve uma discussão na Câmara Municipal, com a presença de um engenheiro de trânsito, que havia apresentado um projeto nesse sentido.

Ela também lembrou que, já em 2012, o Poder Legislativo também aprovou uma lei criando a Zona Azul, para melhorar o trânsito no centro da cidade e até o presente momento, não saiu da gaveta.

Voto de aplauso
Também foi aprovado Voto de Aplauso, de autoria da vereadora Gilvania Barros, pela passagem alusiva ao Dia do Assistente Social, neste 15 de maio, profissionais que promovem a igualdade e a justiça social. Ela destacou a importância dos assistentes sociais nas políticas públicas.

Como também, concedeu Voto de Aplauso, aos Garis e Margaridas, que têm o seu dia comemorado neste 16 de maio. Segundo ela, são esses agentes públicos que contribuem com a força do seu trabalho, com a limpeza da cidade, nos proporcionando saúde e bem estar ao deixarem limpos os logradouros públicos.

Obras paralisadas
Também foi aprovada indicação que foi bastante discutida, do vereador Rogério Nezinho, solicitando as secretarias de Educação e Saúde, enviar à Câmara Municipal de Arapiraca, relatórios contendo informações de como andam as obras do Posto de Saúde e da Escola, no bairro Arnon de Melo.

De acordo com Rogério Nezinho, há muito tempo em que essas obras estão paralisadas, onde destacou, que em 2017, o secretário de Viação e Obras, Daniel Soares, esteve na Câmara Municipal e foi questionado pelo próprio vereador, se as obras seriam iniciadas em breve, porém, nunca aconteceu, prejudicando as crianças que precisam estudar, como também a própria população que necessita urgente de atendimento médico.

O requerimento do vereador Rogério Nezinho, foi discutido ainda por alguns vereadores, a exemplo da presidente Professora Graça, que informou ao vereador, que durante reunião que manteve ontem com o prefeito Rogério Teófilo, recebeu a informação de que a paralisação das obras foi em decorrência de irregularidades das empresas e foi preciso fazer o destrate desses contratos, cujo objetivo seria sanar de vez o problema e dar continuidade as obras, oferecendo uma melhor qualidade de vida para a comunidade.

Por sua vez, a vereadora Gilvania Barros também falou que já havia solicitado o término das obras e que até uma comissão de vereadores já havia visitado tanto o posto de saúde, quanto a escola, e foi constatada a paralisação das obras.

O vereador Jário Barros, ao falar sobre o assunto, disse que é preciso que as empresas responsáveis por esses serviços, de péssima qualidade, sejam punidos na forma da lei. Ele disse que não se pode atribuir a responsabilidade a gestão atual, quando na verdade, os problemas foram iniciados em gestões anteriores e a própria mídia, não tem divulgado os responsáveis.

O vereador Léo Saturnino defendeu que a administração municipal não contrate essas empresas que não realizam um trabalho de boa qualidade e que tanto têm prejudicado as crianças que não têm onde estudar, como também a própria comunidade que não recebe o atendimento médico por falta de um posto de saúde.

O mesmo aconteceu com a vereadora Gilvania Barros, que falou que no ano passado havia entrado com um requerimento, solicitando a administração municipal o reinício das obras.

Jairo Barros voltou à tribuna para falar sobre o assunto e defendeu, até que se possível for, se faça uma CPI para apurar essas denúncias de gestões anteriores que não concluíram as obras.