Atores gravam vídeo para mobilizar sociedade no combate ao trabalho infantil
Os atores Wagner Moura e Priscila Camargo participaram da gravação de uma campanha de combate ao trabalho infantil. O vídeo, que está sendo produzido pelo Ministério Público do Trabalho (MPT), será lançado no Dia Mundial contra o Trabalho Infantil, 12 de junho, com o intuito de mobilizar a sociedade a contribuir para a erradicação dessa prática ilegal.
No vídeo os atores lembram que hoje uma em cada 10 crianças no mundo está trabalhando. Só no Brasil, mais de três milhões de crianças e adolescentes exercem alguma atividade laboral, muitas vezes insalubre, perigosa e nas ruas dos grandes centros urbanos. Na peça, os atores pedem que os cidadãos não contribuam com essa prática ilegal, se recusando a comprar produtos ou a utilizar serviços prestados por crianças e adolescentes.
“Faça a sua parte e ajude a acabar de vez com essa prática”, pede o vídeo, que orienta a sociedade a denunciar a exploração do trabalho infantil, por meio do Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos. A iniciativa é resultado de parceria entre várias instituições que integram o protocolo de intenções firmado no Rio de Janeiro para o fortalecimento do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepeti/RJ), entre elas o MPT-RJ e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT1). A campanha conta ainda com o apoio do Movimento Humanos Direitos (MHuD).
“Parece que estamos falando de uma coisa antiga, mas, infelizmente, hoje ainda existem crianças forçadas a trabalhar no Brasil e em outras partes do mundo, muitas vezes pelas próprias famílias”, destaca Wagner Moura. Para ele, é fundamental que as campanhas venham acompanhadas de políticas sociais, já que muitas crianças são forçadas a trabalhar para auxiliar na renda doméstica. “É inadmissível que crianças estejam trabalhando, muitas vezes em situação de perigo, insalubridade, abrindo mão de sua infância”, completou.
Para Priscila Camargo, o trabalho precoce retira da criança o direito de viver sua infância, prejudicando o seu desenvolvimento, inclusive na fase adulta. “A infância vai permear toda a nossa vida. A gente se lembra do gosto da comida da mãe, da casa da avó, do barulho, de paisagens. As imagens e as sensações que ficam no olhar e no corpo da criança vão para o resto da vida e a criança obrigada a trabalhar perde tudo isso”, afirma. Ela lamenta o fato de muitas pessoas não darem a devida importância ao tema. “Estamos falando de algo muito grave que significa proibir a pessoa de viver sua infância”, concluiu.
A data –O dia Mundial contra o Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho, foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002, data da apresentação do primeiro relatório global sobre o trabalho infantil na Conferência Anual do Trabalho. O objetivo da data é promover a sensibilização com relação ao tema e o engajamento de todos os segmentos da sociedade na luta contra o trabalho infantil.
Panorama–Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2013 apontam a existência de 3,1 milhões crianças e jovens entre 5 e 17 anos de idade trabalhando no Brasil, apesar da queda de 12,3% verificada em relação à 2012. Desses, 486 mil têm menos de 13 anos. Só no Estado do Rio de Janeiro há cerca de 140 mil crianças nessa situação irregular, segundo dados do censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 168 milhões de crianças no mundo realizam alguma atividade laboral, o que corresponde a 11% da população infantil. Dessas, 85 milhões realizam atividades consideradas perigosas.
No vídeo os atores lembram que hoje uma em cada 10 crianças no mundo está trabalhando. Só no Brasil, mais de três milhões de crianças e adolescentes exercem alguma atividade laboral, muitas vezes insalubre, perigosa e nas ruas dos grandes centros urbanos. Na peça, os atores pedem que os cidadãos não contribuam com essa prática ilegal, se recusando a comprar produtos ou a utilizar serviços prestados por crianças e adolescentes.
“Faça a sua parte e ajude a acabar de vez com essa prática”, pede o vídeo, que orienta a sociedade a denunciar a exploração do trabalho infantil, por meio do Disque 100 da Secretaria de Direitos Humanos. A iniciativa é resultado de parceria entre várias instituições que integram o protocolo de intenções firmado no Rio de Janeiro para o fortalecimento do Fórum Estadual de Prevenção e Erradicação do Trabalho Infantil (Fepeti/RJ), entre elas o MPT-RJ e o Tribunal Regional do Trabalho (TRT1). A campanha conta ainda com o apoio do Movimento Humanos Direitos (MHuD).
“Parece que estamos falando de uma coisa antiga, mas, infelizmente, hoje ainda existem crianças forçadas a trabalhar no Brasil e em outras partes do mundo, muitas vezes pelas próprias famílias”, destaca Wagner Moura. Para ele, é fundamental que as campanhas venham acompanhadas de políticas sociais, já que muitas crianças são forçadas a trabalhar para auxiliar na renda doméstica. “É inadmissível que crianças estejam trabalhando, muitas vezes em situação de perigo, insalubridade, abrindo mão de sua infância”, completou.
Para Priscila Camargo, o trabalho precoce retira da criança o direito de viver sua infância, prejudicando o seu desenvolvimento, inclusive na fase adulta. “A infância vai permear toda a nossa vida. A gente se lembra do gosto da comida da mãe, da casa da avó, do barulho, de paisagens. As imagens e as sensações que ficam no olhar e no corpo da criança vão para o resto da vida e a criança obrigada a trabalhar perde tudo isso”, afirma. Ela lamenta o fato de muitas pessoas não darem a devida importância ao tema. “Estamos falando de algo muito grave que significa proibir a pessoa de viver sua infância”, concluiu.
A data –O dia Mundial contra o Trabalho Infantil, comemorado em 12 de junho, foi instituído pela Organização Internacional do Trabalho (OIT) em 2002, data da apresentação do primeiro relatório global sobre o trabalho infantil na Conferência Anual do Trabalho. O objetivo da data é promover a sensibilização com relação ao tema e o engajamento de todos os segmentos da sociedade na luta contra o trabalho infantil.
Panorama–Dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) de 2013 apontam a existência de 3,1 milhões crianças e jovens entre 5 e 17 anos de idade trabalhando no Brasil, apesar da queda de 12,3% verificada em relação à 2012. Desses, 486 mil têm menos de 13 anos. Só no Estado do Rio de Janeiro há cerca de 140 mil crianças nessa situação irregular, segundo dados do censo de 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), 168 milhões de crianças no mundo realizam alguma atividade laboral, o que corresponde a 11% da população infantil. Dessas, 85 milhões realizam atividades consideradas perigosas.
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